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Polícia Em depoimento à Polícia, homem que matou colega em empresa no Vale do Sinos disse que o crime foi acidental

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Câmeras de vigilância flagraram o crime

Foto: Reprodução de vídeo
Crime foi registrado por câmera interna no começo desta semana. (Foto: Reprodução)

Em prisão temporária por 30 dias após se entregar à Polícia Civil, o homem de 54 anos que matou um colega de 36 dentro durante expediente em empresa de São Leopoldo (Vale do Sinos) prestou depoimento. Ele alegou ter sido acidental a estocada com objeto perfurocortante que atingiu o tórax da vítima, durante discussão, na segunda-feira passada (6).

O crime foi parcialmente registrado por câmera interna. Marcelo Camillo já aparece com a mão no peito, andando por um dos espaços da fábrica onde trabalhava. Ele chegou a passar por cirurgia, mas não resistiu a parada cardíaca, deixando mulher e filho menor de idade.

Na versão que apresentou ao delegado responsável pela investigação, ele relatou que o incidente fatal começou com uma discussão causada por brincadeira de mau-gosto (gestos de passar a mão nas nádegas do colega), fato que vinha se repetindo apesar da alvo de advertência a ambos por parte de um supervisor.

Até que a brincadeira terminou mal. Marcelo Camillo não gostou do gesto e teria partido para cima do colega, que se defendeu com o objeto afiado. Esse momento não foi testemunhado pelos demais funcionários, pois ocorreu em uma sala nos fundos – a cena registrada pelo circuito interno confirma esse último aspecto.

O autor do ferimento, feito com ferramenta artesanal de corte, deve ser denunciado por homicídio doloso (quando há intenção), com o agravante do motivo fútil. O avanço da investigação depende de dados complementares, como o laudo necropsial e a análise do objeto que atingiu fatalmente a vítima.

A ferramenta apreendida — semelhante a uma faca — também deverá ser encaminhada para análise da perícia. Além disso, algumas testemunhas devem ser ouvidas novamente pela investigação. Todos os funcionários da empresa que estavam no local já prestaram depoimento, assim como o diretor. A prisão temporária tem validade de 30 dias, podendo ser prorrogada por mais 30. Neste período, a polícia espera concluir a investigação do caso.

Hostilidades

Testemunhas do incidente relataram que ambos não mantinham boa relação no local de trabalho, diferente do que afirmou em depoimento o autor do crime.

Havia um longo histórico de desavenças, cujo estopim também pode ter sido motivado por desentendimento relativo ao horário de intervalo para o café, já que Camillo  tinha três anos de empresa e o colega que o matou somava duas décadas de vínculo empregatício no estabelecimento.

Imagens registradas por uma câmera de vigilância interna mostram os dois funcionários ao fundo de um sala e, na sequência, a vítima surge já ferida mas ainda andando, aparentemente desnorteada pelo ferimento. Logo atrás, aparece o agressor – ele fugiu a pé, deixando para trás um objeto depois de lavá-lo para retirar os vestígios de sangue.

(Marcello Campos)

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