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Economia Equipe do ministro da Economia pode cortar ainda mais o Imposto de Importação de alguns produtos caso avalie que os industriais brasileiros não estão repassando para os preços aos consumidores

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Governo tenta forçar que corte de IPI baixe preços. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, pode cortar ainda mais o Imposto de Importação de alguns produtos caso avalie que os industriais brasileiros não estão repassando para os preços aos consumidores o “desconto” que tiveram com a recente redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, Paulo Guedes guarda essa “carta na manga” para forçar que o corte no IPI seja integralmente repassado ao valor final aos compradores. A tática é dar um “choque de oferta” ao tornar a importação mais barata, ou seja, se o produtor brasileiro não baixar preços, enfrentará mais concorrência.

No fim de fevereiro, o governo anunciou um corte linear de 25% no IPI. Depois disso, houve reclamação dos produtores da Zona Franca de Manaus – e da bancada amazonense no Congresso Nacional –, e o Ministério da Economia elabora agora novo decreto, que retirará da lista de reduções o que é feito na Zona Franca e elevará para 35% o corte no restante.

Na semana passada, o governo também zerou tributos de importação, até o fim de 2022, do etanol e de itens da cesta básica. O movimento foi uma tentativa de conter o preço da gasolina – já que o etanol é misturado no combustível vendido na bomba – e dos “vilões” da inflação.

Também foi reduzida em 10% a tarifa para importação de bens de informática e capital, chamados de BIT/BK. No ano passado, o governo já havia feito uma primeira redução de 10% para esses produtos. A redução nesse caso é “mais fácil” porque há uma licença no Mercosul para que cada país defina a alíquota sobre esses itens de forma independente. Para os demais, as reduções de tarifa só podem ser feitas em comum acordo no bloco.

Segundo as regras do Mercosul, o Brasil pode manter uma lista de exceção com 100 itens. Foi nessa lista que o governo incluiu os outros produtos que tiveram o imposto de importação diminuído. O tributo do etanol era de 18% e foi a zero. Nos alimentos, foram zerados: café (cuja alíquota era de 9%), margarina (10,8%), queijo (29%), macarrão (14%), açúcar (16%) e óleo de soja (9%).

Vale-alimentação

Sem espaço fiscal para dar um reajuste dos salários geral a todos os servidores, o chefe da assessoria de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, defendeu um aumento do vale-alimentação para todo o funcionalismo no lugar da recomposição salarial.

De acordo com a proposta do secretário, seriam usados os recursos já previstos no Orçamento, no valor de R$ 1,7 bilhão.

Sachsida apresentou publicamente a proposta depois que o jornal O Estado de S. Paulo mostrar que setores do governo estudavam a concessão de um reajuste de 5% para todos os servidores do Executivo federal. O aumento seria dado a partir de julho e teria um custo de cerca de R$ 5 bilhões para os cofres públicos.

“No Orçamento existe uma previsão de R$ 1,7 bilhão para reajuste salarial de servidores públicos, valor máximo de que dispomos. Aumentar o ticket alimentação para todos num valor que caiba dentro dos R$ 1,7 bi ajudando proporcionalmente mais quem ganha menos me parece a melhor solução”, escreveu ele no Twitter.

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