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Rio Grande do Sul Escolas públicas e particulares de quatro regiões gaúchas terão que suspender aulas presenciais a partir desta terça-feira

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Previsão é de que o atendimento seja retomado na segunda-feira. (Foto: Marcello Campos/O Sul)

Conforme regra definida na rodada anterior do sistema de distanciamento controlado, a partir desta terça-feira (24) as atividades presenciais nas escolas públicas ou particulares têm que ser interrompidas em áreas sob bandeira vermelha (alto risco de coronavírus) pela segunda semana consecutiva. Com isso, quatro regiões gaúchas retornam apenas às aulas on-line até a semana que vem: Canoas, Novo Hamburgo, Ijuí e Capão da Canoa.

Nas demais regiões do modelo, não há alteração no calendário, que autorizou – ou impôs, no caso da rede pública estadual – a retomada de forma gradual e escalonada. As atividades presenciais nas instituições de Educação Infantil voltaram em 8 de setembro, e no dia 21 daquele mês foi a vez das instituições de Ensino Superior, Ensino Médio e Ensino Técnico.

Já em 20 de outubro, reabriram-se as portas das salas de aula para o Ensino Médio, ao passo que uma semana depois passou a vigorar o sinal-verde para o Ensino Fundamental. No dia 12 de novembro, foi dada a largada para o reinício do Ensino Fundamental.

Vale lembrar que outros eventos, inclusive não relacionados à educação, só podem ser autorizados em municípios que estejam sob processo de retomada do ensino presencial. “A condição foi estabelecida como forma de elencar uma prioridade na retomada de atividades”, ressalta o Executivo estadual.

Nova configuração

Divulgado na tarde desta segunda-feira (23), o mapa definitivo da 29ª rodada do sistema de distanciamento controlado ampliou de sete para oito o número de regiões do Rio Grande do Sul sob bandeira vermelha. Já as demais 13 áreas gaúchas estão na cor laranja (risco médio). A nova configuração terá vigência de sete dias, a partir desta terça-feira (24).

O Gabinete de Crise do Palácio havia deferido cinco pedidos de reconsideração encaminhados por prefeituras e associações locais. Os recursos das regiões Covid de Santa Maria, Guaíba, Caxias do Sul, Porto Alegre e Lajeado foram acatados. Por isso, permanecem em bandeira laranja nesta semana.

Por outro lado, a equipe técnica optou por rejeitar os pedidos das regiões de Novo Hamburgo, Passo Fundo e Uruguaiana. Essas três áreas se somam a Capão da Canoa, Ijuí, Canoas, Palmeira das Missões e Erechim, que não enviaram pedidos de reconsideração. Das oito regiões em vermelho, apenas Uruguaiana não aderiu ao sistema de cogestão.

Em Santa Maria, o pedido foi aceito porque a região tem taxa de ocupação de leitos de UTI abaixo de 80% e os indicadores regionais apresentaram variações de impacto razoável. A região havia sido enquadrada na bandeira vermelho devido à situação macrorregional, por causa dos indicadores de Uruguaiana.

Já em Lajeado, por mais que a ocupação esteja aumentando, a região ainda apresenta mais de 80% de leitos clínicos disponíveis. Em Guaíba, a região apresentou melhora na média ponderada final (1,90 para 1,68) e reduziu consideravelmente o número de internados na região, mantendo capacidade satisfatória de leitos disponíveis para atendimento.

Na região de Caxias do Sul, os indicadores são similares aos de outras semanas, apesar do aumento significativo dos últimos dias. Os registros de hospitalizações confirmadas para Covid-19 nos últimos sete dias aumentaram 23%, de 111 para 137. A elevação mais forte nesta semana ainda está abaixo dos níveis vistos nos momentos em que a região esteve em bandeira vermelha por largo período.

Por fim, a região de Porto Alegre apresentou uma leve melhora na média ponderada (de 1,79 para 1,75) e tendência leve de crescimento das taxas de internação nos últimos dias. O Gabinete de Crise optou por manter a bandeira laranja, chamando a atenção, no entanto, para a relação de leitos livres por leitos ocupados por Covid. É a pior relação das últimas nove semanas na macrorregião Metropolitana.

A equipe de monitoramento dos dados alerta que é preciso observar a evolução da doença na macrorregião Metropolitana, que concentra 4,4 milhões de habitantes, durante os próximos sete dias. O esgotamento desta macrorregião e região impactaria negativamente na resposta à pandemia em todo o Estado. Os detalhes estão em distanciamentocontrolado.rs.gov.br.

(Marcello Campos)

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