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Mundo Estados Unidos e México chegam a um “grande” acordo comercial

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Donald Trump telefona para o presidente mexicano, Enrique Pieña Nieto, para parabenizá-lo sobre acordo comercial firmado entre os dois países. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, telefonou nesta segunda-feira (27) para o presidente mexicano, Enrique Pieña Nieto, para parabenizá-lo pelo “grande” acordo comercial fechado entre os dois países, o qual chamou de “muito bom para ambos”. O Canadá, por enquanto, ficou de fora do compromisso. Segundo Trump, o acordo será chamado “The Unites States-México Trade Agreement” (Acordo Comercial Estados Unidos-México) e não mais Nafta (antiga sigla para Acordo de Livre Comércio da América do Norte).

Na ligação, o presidente americano disse que o acordo fortalece especialmente fabricantes e produtores dos dois países. Segundo ele, o México se comprometeu a imediatamente comprar dos EUA “tantos produtos agrícolas quantos forem possíveis”.

O presidente mexicando disse a Trump que deseja que, agora, o Canadá também seja incorporado ao acordo. Ele agradeceu a vontade política de Trump e sua participação nas tratativas. No Twitter, Pieña Nieto ressaltou que espera que uma negociação “trilateral” exitosa do Nafta ainda nesta semana.

O presidente americano disse que as conversas com o Canadá não começaram ainda, e que, primeiro, queria ver se o acordo com o México era possível. Ele disse que pode incluir o país no termo de compromisso firmado com o México, ou negociar outro separadamente.

Trump disse que falará com o primeiro-ministro canadense “muito em breve” e que a coisa mais fácil a se fazer é impor tarifas aos carros canadenses. “Se o Canadá quer negociar de forma justa, nós o faremos”, afirmou. Mais cedo, um porta-voz do ministério do exterior canadense afirmou que o “Canadá só assinará o novo Nafta se ele for bom para o Canadá”, de acordo com a Reuters. Na conversa, Trump disse ainda que este não é o momento certo para falar em um acordo com a China, mas que “eventualmente será”.

John McCain

A bandeira americana voltou a ser hasteada nesta segunda-feira (27) na Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, menos de 48 horas após morte do senador republicano John McCain. Geralmente, segundo a ABC News, a bandeira fica a meio mastro em sinal de luto pela morte de um político até o seu enterro. Em 2009, após a morte do senador democrata Ted Kennedy, o então presidente Barack Obama ordenou que a bandeira da Casa Branca ficasse a meio mastro por 5 dias.

A Casa Branca ainda não respondeu aos pedidos de comentários feitos pela imprensa americana. No Capitólio, sede do Congresso, a bandeira americana continua a meio mastro. McCain morreu na tarde do último sábado, vítima de um tumor no cérebro. Seu corpo será velado no Capitólio e deve ser enterrado em um cemitério naval de Annapolis, no Estado de Maryland. Também está planejada uma cerimônia na Catedral Nacional de Washington, em que devem discursar os ex-presidentes Barack Obama e Geroge W. Bush.

No sábado, Trump prestou suas condolências por meio de uma mensagem no Twitter: “Meus mais profundos sentimentos e respeito vão para a família do senador John McCain. Nossos corações e orações estão com você”, disse. No entanto, a Casa Branca não emitiu nenhum comunicado, como seria de costume, e Trump não emitiu nenhuma proclamação presidencial com ordens para baixar as bandeiras.

Segundo a imprensa nos EUA, McCain deu instruções para as pessoas mais próximas a ele para que o presidente Donald Trump não vá ao seu funeral, e no lugar dele esteja o vice-presidente Mike Pence.

Apesar de ser republicano, John McCain retirou seu apoio a Donald Trump ainda durante a campanha presidencial em 2016, quando declarou publicamente que não votaria nele depois que veio à tona uma gravação em que o então candidato fala sobre a tentativa de conquistar uma mulher casada não identificada e diz que, quando se é famoso, mulheres deixam que você faça “qualquer coisa”.

“Não há desculpas para os comentários ofensivos e humilhantes no vídeo divulgado; nenhuma mulher deveria ser vitimada por este tipo de comportamento inapropriado “, afirmou McCain na época. “O comportamento de Trump, (…) com a revelação de seus comentários humilhantes sobre as mulheres e sua gaba sobre agressões sexuais, torna impossível continuar oferecendo apoio, mesmo condicional, a sua candidatura”.

McCain prosseguiu crítico de Trump depois que ele assumiu a presidência, pedindo, por exemplo que ele encerrasse a política de separar imigrantes ilegais de seus filhos. O senador do Arizona também votou contra um projeto apoiado por Trump para revogar a lei de saúde criada pelo ex-presidente Barack Obama, conhecida como Obamacare. Acabar com o Obamacare é uma promessa de campanha de Trump à qual ele se dedicou sem sucesso desde que assumiu a presidência.

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https://www.osul.com.br/estados-unidos-e-mexico-chegam-a-grande-acordo-comercial/ Estados Unidos e México chegam a um “grande” acordo comercial 2018-08-27
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