Segunda-feira, 06 de maio de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral Estados Unidos punem empresas chinesas por darem apoio militar à Rússia

Compartilhe esta notícia:

Em um ano de guerra, o líder chinês, Xi Jinping, já conversou algumas vezes com Vladimir Putin. (Foto: Reprodução)

O governo dos Estados Unidos colocou cinco empresas chinesas em uma lista que proíbe relações comerciais entre elas e companhias americanas. A alegação é que as empresas da China ofereceram apoio às empresas militares e de defesa da Rússia antes e durante a invasão da Ucrânia.

O Departamento de Comércio dos EUA colocou as empresas chinesas na “lista de entidades”, o que impede as empresas americanas de exportar para elas. As empresas, que não são nomes reconhecidos globalmente, são a Connec Electronic, King Pai Technology, Sinno Electronics, Winninc Electronic e World Jetta (HK) Logistics.

Segundo o departamento, as empresas-alvo forneceram itens para “entidades de interesse” russas antes da invasão de 24 de fevereiro, acrescentando que “continuam a fornecer materiais para entidades russas listadas e partes sancionadas”.

A agência também adicionou outras 31 entidades à lista de proibições, que incluem Rússia, Emirados Árabes Unidos, Lituânia, Paquistão, Cingapura, Reino Unido, Uzbequistão e Vietnã, de acordo com registro do Federal Register. Das 36 empresas adicionadas, 25 tem operações na China.

“A ação de hoje envia uma mensagem poderosa para entidades e indivíduos em todo o mundo de que, se eles procurarem apoiar a Rússia, os EUA vão cortar suas relações”, disse Alan Estevez, subsecretário de comércio.

Questionado se essas empresas chinesas forneceram itens aos militares da Rússia, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, não confirmou nem negou as acusações, mas reiterou a oposição da China às sanções dos EUA à Rússia.

“China e Rússia realizam cooperação comercial normal com base no respeito mútuo e benefício mútuo. Isso não deve ser interferido ou restringido por terceiros”, disse ele em entrevista coletiva em Pequim na quarta-feira.

A embaixada chinesa em Washington disse que Pequim não forneceu assistência militar à Rússia ou à Ucrânia. Ele disse que tomaria “medidas necessárias” para proteger os direitos de suas empresas, argumentando que as sanções violam o direito internacional.

A lista de proibição foi anunciada em cenário de crescente preocupação dos EUA com o fortalecimento da relação entre Pequim e Moscou, principalmente depois que o presidente chinês Xi Jinping e Vladimir Putin assinaram em fevereiro uma declaração que descreve a parceria entre China e Rússia como “sem limites”.

O Financial Times em março informou que a China havia sinalizado a disposição de fornecer assistência militar à Rússia, o que gerou preocupação em Washington.

Nos últimos dois meses, Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional dos EUA, e Lloyd Austin, secretário de Defesa, alertaram seus colegas chineses que os EUA agiriam se a China desse à Rússia qualquer equipamento ou assistência militar. Autoridades dos EUA disseram que não há evidências de que a China tenha prestado assistência militar. As informações são do jornal Valor Econômico.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

Ucrânia anuncia a maior troca de prisioneiros de guerra desde o início da invasão da Rússia
União Europeia decide eliminar o motor de combustão até 2035
https://www.osul.com.br/estados-unidos-punem-empresas-chinesas-por-darem-apoio-militar-a-russia/ Estados Unidos punem empresas chinesas por darem apoio militar à Rússia 2022-06-30
Deixe seu comentário
Pode te interessar