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Política Ex-ministro da Defesa de Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira se desculpa com Alexandre de Moraes e nega minuta sobre fraudes nas urnas eletrônicas

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Ex-ministro (E) foi interrogado nessa terça-feira (10) na Primeira Turma do STF. (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

O ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira pediu desculpas publicamente, durante o interrogatório dele nessa terça-feira (10), pelas declarações que fez contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e contra o ministro Alexandre de Moraes, presidente da Corte à época.

“Inicialmente, presidente, eu queria me desculpar publicamente por ter feito essas colocações naquele dia”, disse.

Nogueira defendeu que não existe uma minuta sobre supostas fraudes nas urnas, e que nunca tomou conhecimento ou recebeu o documento. “Simplesmente esse documento até hoje eu não sei do que se trata”.

Ele também negou que tenha despachado relatório sobre o sistema eleitoral com o Bolsonaro. “Não houve reunião, não levei o relatório para o presidente assinar. O presidente da República jamais me pressionou”, declarou.

Pedido de desculpas

No início do interrogatório, Moraes leu declarações do ex-ministro da Defesa durante uma reunião ministerial de dezembro de 2022. Na ocasião, Nogueira tinha acabado de assumir a pasta, segundo ele.

O ministro leu a declaração do interrogado durante a reunião: “O senhor diz: ‘O TSE ele tem um sistema e o controle do processo eleitoral, então, como disse o presidente, eles decidem aquilo que possa interessar ou não. E não tem instância superior, e a gente fica meio que de mãos atadas esperando a boa vontade dele'”.

“Gostaria que o senhor pudesse esclarecer essa desconfiança, dizendo que o TSE fazia, ou faz o que quer, possa interessar ou não, que é um ataque à democracia e que o senhor estaria em uma guerra contra o TSE e ao romper, iniciar a operação, qual seria essa operação”, questionou o ministro relator.

Nogueira, então, disse que gostaria de iniciar a fala com um pedido de desculpas público, que “foram palavras mal colocadas”, e que o TSE não era “inimigo”.

“Eu tinha assumido o Ministério da Defesa em abril de 22, eu não tinha nem três meses de MD. Vinha do Exército Brasileiro, com 47 anos de Exército, talvez, com aquela postura de militar, e vendo aos poucos que na Defesa as coisas seriam diferentes”, disse.

“E coincide com essa reunião em que eu trato com palavras completamente inadequadas o trabalho do Tribunal Superior Eleitoral, e mais ainda olhando para vossa excelência, porque nós trabalhamos juntos nesse processo”, prosseguiu.

O ex-ministro seguiu dizendo que, quando viu o vídeo posteriormente, não acreditou.

O general também foi questionado sobre a nota divulgada logo depois da manifestação do TSE reagindo ao relatório. “Não tive nenhuma intenção de confrontar o TSE”, afirmou. Declarou que, se fosse hoje, não teria feito a nota ou teria feito um esclarecimento “mais ameno”.

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