Quarta-feira, 15 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 20 de julho de 2015
O ex-presidente da Sete Brasil João Carlos Ferraz admitiu ter recebido um valor de 1,9 milhão de dólares em propina em carta enviada à direção da empresa em março deste ano. No documento, Ferraz afirma que aceitou as “gratificações” em um “momento de fraqueza”, no qual era pressionado por colegas. A carta não traz informações sobre quem pagou o dinheiro e quem o pressionou. Nela, o então presidente ainda afirma que não pegou nada a mais do que declarou e que está disposto a devolver o dinheiro.
A Sete foi uma empresa criada pela estatal, em 2010, para administrar as sondas de exploração do pré-sal. Além da petroleira, ela tem como parceiros bancos e fundos de pensão estatais. Ferraz foi o primeiro presidente da Sete Brasil, ficando no cargo de dezembro de 2010 até maio de 2014. Na semana passada, Ferraz compareceu a uma audiência da CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados e se recusou a responder às perguntas dos parlamentares.