Quarta-feira, 13 de agosto de 2025

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Política Exército e CPMI dos Atos Extremistas vão investigar número elevado de visitas recebidas pelo tenente-coronel Mauro Cid na prisão

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Cid recebeu 73 pessoas desde que foi preso, em 3 de maio. Entre os visitantes, 41 eram militares

Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Cid recebeu 73 pessoas desde que foi preso, em 3 de maio. Entre os visitantes, 41 eram militares. (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Atos Extremistas e o Exército vão investigar as visitas ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) na prisão. Cid recebeu 73 pessoas desde que foi detido, em 3 de maio. Entre os visitantes, 41 eram militares. Os membros da CPMI tiveram acesso à lista com os nomes das pessoas que visitaram o ex-ajudante de ordens na prisão. Cid está preso no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília.

Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), as visitas a Cid são restritas. Entretanto, ele recebeu visitas de Fábio Wajngarten, advogado de Bolsonaro e interessado direto no depoimento dele na CPI, e do coronel Jean Lawand Júnior, também investigado.

Wajngarten esteve na última terça-feira (11) no Congresso Nacional e comentou o depoimento de Cid, dizendo que o “tenente-coronel era a porta de entrada para quem queria falar com o presidente”.

“Como o presidente bem disse, o telefone do tenente-coronel Mauro Cid sempre esteve à disposição, não apagou nada. Nunca trocou de telefone, não há o que temer no telefone dele”, declarou.

O ex-ministro da Saúde e atual deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ); e o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde general Ridalto Lúcio Fernandes também visitaram Cid na prisão.

A CPMI irá investigar quando foi a visita de Lawand a Mauro Cid. Se antes ou depois de divulgadas as mensagens em que o coronel defende um golpe de Estado e cobra de Mauro Cid uma ação do ex-presidente para tentar impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL).

O ministro Alexandre de Moraes decidiu restringir as visitas apenas à mulher, filhos e advogados. As demais, apenas se autorizadas por ele. Alexandre de Moraes questionou ao Batalhão da Polícia do Exército, onde o ex-ajudante de ordens está preso, as regras das visitas e por que tantas foram liberadas, inclusive as de investigados pelos atos de 8 de janeiro.

Segundo interlocutores do comando do Exército, o depoimento de Mauro Cid ocorreu dentro do previsto, já que ele havia sinalizado que não pretendia falar à CPI, como tem ocorrido nos depoimentos à Polícia Federal.

Mas a avaliação dentro do governo Lula é que o ex-ajudante de ordens acaba prejudicando a imagem do Exército e passou a imagem de que realmente tem “culpa no cartório” ao se manter em silêncio.

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