Sábado, 12 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 26 de dezembro de 2015
Um dos ícones de “Guerra nas Estrelas”, a Estrela da Morte desperta a curiosidade de muita gente – e algumas pessoas pensam como seria se ela existisse de verdade. Primeiro, estudantes americanos calcularam o custo de construir essa megaestrutura que fazia as vezes de estação espacial e arma intergalática do Império Galáctico, o governo totalitário combatido pelos irmãos Luke e pela princesa Leia nos filmes da saga.
Eles estimam que seriam necessários 852 quadrilhões de dólares (cerca de 3,2 quintilhões de reais). Para colocar esse valor em um contexto mais “realista”, seria o equivalente a 13 mil vezes o PIB (Produto Interno Bruto) anual da Terra.
Agora, um especialista em engenharia elétrica e de sistemas calculou o impacto econômico catastrófico caso a Estrela da Morte fosse destruída duas vezes, como nos filmes. Mas, primeiro, por que a Estrela da Morte é tão cara?
Depressão astronômica.
“Você precisaria conseguir os materiais necessários para construí-la”, dizem os estudantes da Universidade Lehigh, nos Estados Unidos. Seriam necessárias 1,08 quadrilhão de toneladas de aço e 833.315 anos para produzi-las. No entanto, essa quantidade não é tão grande se compararmos com a quantidade de ferro existente no planeta, que seria suficiente para fabricar 2 bilhões de Estrelas da Morte.
Mas você se lembra de que essa arma foi destruída duas vezes na série “Star Wars”? Sim, a primeira foi no primeiro filme, “Uma Nova Esperança”, de 1977, e novamente no terceiro, “O Retorno de Jedi”, de 1983, quando ela foi reconstruída e despedaçada mais uma vez. E aqui está o lado sinistro desses cálculos. Zachary Feinstein, da Universidade de Washington, nos EUA, explica que, em seus cálculos, criou um modelo que refletisse a economia do Império Galáctico. Depois, ele estudou as repercussões econômicas da batalha de Endor, quando a segunda Estrela da Morte foi destruída, e chegou à conclusão que a Aliança Rebelde (os mocinhos do filme) precisariam de um enorme pacote de ajuda financeira para prevenir um colapso econômico da galáxia.
“Sem estes fundos, é provável que a economia galáctica entrasse em uma depressão de proporções astronômicas”, escreve Feinstein. “Com a desintegração do governo galáctico”, ele estima as perdas em 515,5 quintilhões de dólares. E o curioso é que o próximo filme da antologia, “A Primeira Nação” (previsto para ser lançado em dezembro de 2016), vai focar nos rebeldes que roubam os planos da Estrela da Morte original. O novo filme da saga, “O Despertar da Força” está em cartaz nos cinemas de Porto Alegre.