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Brasil Foi preso o ex-assessor do Ministério do Trabalho que jogou o celular em um vaso sanitário

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Imagem anexada a relatório da Polícia Federal mostra celular de advogado dentro de caixa hídrica de vaso sanitário. (Foto: Reprodução/Polícia Federal)

A PF (Polícia Federal) prendeu na madrugada desta quinta-feira (20) o advogado João Alberto Graça, ex-assessor do Ministério do Trabalho investigado na Operação Registro Espúrio, que apura fraudes na pasta envolvendo pagamento de propina. O ex-assessor foi preso às 3h15min no aeroporto de Guarulhos (SP) quando tentava embarcar para os Estados Unidos. A prisão foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin.

João Alberto Graça foi assessor do ministério do Trabalho entre abril de 2013 e maio de 2014. As investigações apontam que ele é o lobista responsável pela arregimentação de sindicatos interessados na obtenção de cartas sindicais mediante o pagamento de propina no esquema de restituições ilegais da Conta Especial Emprego e Salário.

Na semana passada, durante a 5ª fase da Operação Registro Espúrio, o imóvel de Graça foi alvo de buscas e, durante as diligências, ele jogou o celular no vaso sanitário.

No relatório das buscas, a PF mostra as imagens do aparelho na privada e relata que o ex-assessor tentou “ocultar/inutilizar o seu aparelho de telefonia celular, jogando-o, de forma escamoteada, dentro do vaso sanitário, conduta que constitui, de forma inequívoca, tentativa de destruição de prova”.

Ao pedir a prisão de João Alberto Graça, a Polícia Federal destaca que o ex-assessor do ministério está tentando atrapalhar as investigações.

“Dessa forma, transtornos provocados pela atuação do investigado, visando à perturbação do desenvolvimento da instrução, que compreende a colheita de provas de um modo geral, tanto na fase investigativa quanto judicial, é motivo a ensejar a sua prisão”, disse a Polícia Federal no pedido de prisão.

Na última quinta, durante a operação, o ministro substituto do Trabalho, Ricardo Santos Silva Leite, foi suspenso do cargo e impedido de entrar no ministério.

O objetivo das apurações, de acordo com a Polícia Federal, é aprofundar investigações em autorizações irregulares de restituição de imposto sindical. O dinheiro, segundo investigadores, foi desviado da CEES (Conta Especial Emprego e Salário), onde são depositadas restituições de imposto.

De acordo com as investigações, o esquema funcionava da seguinte forma:

Entidades pediam restituições de imposto sindical supostamente recolhidos indevidamente ou a maior na CEES.

Os pedidos, feitos com base em portaria do Ministério do Trabalho, eram manipulados pelo grupo criminoso investigado, com o reconhecimento indevido do crédito.

Os valores eram transferidos da CEES para a conta da entidade e depois repassada para os servidores públicos e advogados integrantes do esquema.

Os investigados, segundo a PF, irão responder pelos crimes de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, falsificação de documento público e lavagem de dinheiro.

 

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