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Mundo Francesa é eleita fotógrafa do ano com ensaio sobre esterilização forçada de comunidade esquimó na Groenlândia

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Fotografias documentais trazem as histórias de 4,5 mil vítimas de uma política forçada de controle de natalidade, entre 1966 e 1975. (Foto: Juliette Pavy/Sony World Photography Awards)

A Organização Mundial de Fotografia divulgou nessa semana os vencedores das categorias gerais de seu concurso “Sony World Photography Awards”, com o maior prêmio dado à fotógrafa francesa Juliette Pavy, eleita fotógrafa do ano.

Pavy expôs uma série de fotografias documentais sobre as vítimas de uma política forçada de controle de natalidade na Groenlândia entre 1966 e 1975 contra quatro mil e quinhentas mulheres Inuit, povo esquimó originário do Ártico. A investigação ainda está em curso.

Monica Allende, que presidiu o júri da competição Profissional de 2024, elogiou os “retratos empáticos de Pavy sobre seus temas, capturando-os de uma maneira digna e profundamente íntima, destacando assim seu talento excepcional”.

A edição de 2024 da premiação internacional celebra os autores de algumas das melhores fotografias produzidas no ano passado. Nesta 17ª edição, o júri selecionou cerca de 200 obras entre 395 mil imagens de 220 países, um recorde da competição de fotografia profissional. Os selecionados disputaram prêmios em dez categorias entre arquitetura, meio ambiente, criatividade, retratos, estudantes e jovens, entre outras.

Rafhael Alves

Na mesma categoria de fotojornalismo, e em uma das salas mais cheias da exposição no dia da abertura para imprensa, estão as fotos do brasileiro Raphael Alves. Ele foi um dos finalistas da premiação com seu trabalho em Roraima sobre a crise no território Yanomami com retratos fortes de Indígenas desnutridos e rios contaminadas pelo mercúrio com avanço da mineração ilegal na Amazônia.

O verão mais quente da história, em 2023, inspirou muitos dos fotógrafos a retratarem as consequências da emergência climática global com imagens artísticas e impactantes das recentes queimadas no Canadá, a extinção de borboletas na Alemanha, a insegurança alimentar causada pelo clima extremo em boa parte do sul global.

Temas como o preconceito enfrentado pela comunidade LGBTQ+ da NASA, que bane astronautas não-héteros nas missões, até as histórias de refugiados trans de Uganda que migraram para o Quênia, onde podem ser o que quem quiserem, também foram contemplados.

Sebastião Salgado

O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado é o grande homenageado do ano pela Organização Mundial de Fotografia. Mostra em parceria com o “Sony World Photography Awards” expõe 50 imagens dos 50 anos de carreira de Salgado na Somerset House. O fotógrafo, que apresenta em Londres uma retrospectiva de seus 50 anos de carreira, explicou, em uma entrevista à Agência France Press, que é preciso “conscientizar” as pessoas sobre o desmatamento do planeta.

“A fotografia é o espelho da sociedade”, acrescentou, depois de ser premiado em Londres por sua carreira, resumindo o objetivo que buscou com meio século de trabalho, concentrado nos últimos anos na proteção da natureza.

Salgado apresenta na ‘Somerset House’ de Londres, desde a sexta-feira(19) até 6 de maio, uma pequena mas representativa seleção das centenas de milhares de fotografias de sua carreira.

50 anos

“É uma seleção. Você nunca fica satisfeito, porque são cerca de 50 fotografias e tão poucas não podem representar 50 anos de carreira. Cada uma representa um momento da minha vida que foi muito importante para mim”, disse. A exposição é consequência do prêmio concedido a ele pela Organização Mundial de Fotografia, com sede em Londres, em reconhecimento à sua carreira, e acompanha outra exposição mais ampla dos “Sony World Photography Awards” de 2024.

“É o prêmio pelo trabalho de uma vida”, afirmou, agradecido, Salgado, que adiciona mais um prêmio à sua longa carreira, na qual conta, entre muitos outros, com o Prêmio Príncipe das Astúrias das Artes de 1998.

“Um fotógrafo tem o privilégio de estar onde as coisas acontecem. Em uma exposição como esta, as pessoas me dizem que sou um artista e eu digo que não, sou um fotógrafo e é um grande privilégio ser um fotógrafo. Tenho sido um emissário da sociedade da qual faço parte”, enfatizou. As informações são do G1 e do portal Mais Top News.

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