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Rio Grande do Sul Morre uma das mulheres atingidas pelas chamas de avião que caiu na Serra Gaúcha em dezembro

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Vítima estava internada no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre. (Foto: Arquivo/Gov.br)

Quase três meses após a queda de um bimotor em Gramado (Serra Gaúcha), uma das mulheres atingidas no solo pelas chamas da explosão faleceu nessa terça-feira (18) no Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre. A vítima tinha 56 anos, trabalhava como camareira em uma pousada na área do acidente e teve mais de 40% do corpo queimado.

A confirmação do óbito ampliou para 11 o número de casos fatais no episódio. Todos os outros dez estavam no avião e tiveram morte instantânea. Uma colega da funcionária do estabelecimento hoteleiro chegou a permanecer internada na unidade de terapia intensiva do Hospital Cristo Redentor, também na Capital, mas recebeu alta em fevereiro.

Relembre

Por volta das 9h de 22 de dezembro (domingo), sob forte neblina, um bimotor pilotado por empresário paulista decolou do Aeroporto de Canela, na Serra Gaúcha, com destino a Jundiaí (SP). Minutos depois, já na avenida que liga a cidade à vizinha Gramado, colidiu contra a chaminé de um pequeno prédio, o segundo andar de um sobrado e uma loja de móveis (vazia na ocasião), terminando por explodir ao se chocar contra o solo.

Os dez ocupantes do avião (incluindo duas adolescentes e duas crianças) tiveram morte instantânea. Além disso, as chamas decorrentes da explosão (o taque provavelmente estava cheio) e os destroços projetados pelo impacto atingiram imóveis nas imediações, incluindo a pousada onde trabalham as duas mulheres – outras 15 pessoas acabaram precisando de atendimento, em menores níveis de gravidade, a maioria delas por intoxicação com a fumaça do incêndio.

Dificultada pelas próprias características do acidente, a identificação dos corpos das dez vítimas que estavam a bordo só foi concluída semanas depois pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), por meio de impressões digitais, arcadas dentárias, análise de DNA ou a combinação de mais de uma dessas técnicas.

Morreram no acidente empresário Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi, sua esposa, a mãe dela, as três filhas do casal (todas adolescentes), uma irmã da mulher, seu marido e os dois filhos (ambos crianças) desse segundo casal.

Já as causas da queda são apuradas por especialistas, sem data prevista para conclusão dos trabalhos. A tarefa está a cargo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) – de acordo com relatório preliminar, erro humano pode ter sido um dos fatores.

(Marcello Campos)

 

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