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Mundo Um tipo de fungo encontrado em Chernobyl pode proteger exploradores espaciais

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Integrado ao tecido dos trajes, fungo poderia ajudar a proteger os astronautas durante caminhadas espaciais. (Foto: Nasa/ Twitter)

Um dos desafios da exploração espacial é encontrar uma forma de proteger os astronautas dos raios cósmicos, partículas elementares como prótons e núcleos atômicos que viajam pelo espaço a velocidades próximas da velocidade da luz.

Ao interagir com o organismo humano os raios cósmicos podem causar danos no DNA, levando a mutações que podem dar origem a vários tipos de câncer. Também há risco para equipamentos eletrônicos, corrompendo informações na memória de computadores e instrumentos.

Uma pesquisa realizada por pesquisadores das Universidades Johns Hopkins e Stanford, ambas nos EUA, pode ter encontrado uma solução: um tipo de fungo que cresce perto da usina nuclear de Chernobyl, chamado Cryptococcus neoformans, e que tem a capacidade de absorver os raios cósmicos, impedindo que cheguem até os astronautas.

Um experimento feito à bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) mostrou que uma fina camada deste fungo, com apenas 2 mm de espessura, foi capaz de absorver 2% dos raios cósmicos que a atingem. Segundo os cientistas, uma camada de 21 cm de espessura seria o bastante para proteger completamente viajantes a caminho de Marte, por exemplo. Uma possibilidade levantada por eles é a mistura do fungo no tecido de trajes espaciais, tornando-os mais seguros para os astronautas durante caminhadas no espaço.

“O que torna este fungo tão interessante é que você só precisa de alguns gramas para começar”, disse Nils Averesch, pesquisador de Stanford e co-autor do estudo. “Ele se auto-replica e se repara sozinho, então mesmo que uma tempestade solar danifique significativamente o escudo, ele crescerá de volta em alguns dias”.

Apollo

Todos nós conhecemos as primeiras imagens do homem na Lua. Embora as fotos sejam boas, a qualidade dos vídeos não é tão boa assim. Agora, uma inteligência artificial aprimorou imagens do pouso na Lua.

A qualidade da época não é muito boa mesmo – lembremos que a primeira ida do homem à Lua foi em 1969. A NASA tentou restaurar as imagens, as fotos são bem mais simples de se fazer isso do que nos vídeos, entretanto, que ficam granulados.

Inteligências artificiais, entretanto, possuem uma grande capacidade de cruzamento de dados e de aprendizado. É por meio delas, por exemplo, que se cria deepfakes, como o recente deepfake extremamente realista do Richard Nixon abaixo, que demonstrou o perigo da tecnologia, apesar das vantagens.

Dentre as vantagens do uso da Inteligência Artificial estão o cinema, na construção de personagens em live action cada vez mais realistas, como o Freddie Mercury no filme Bohemian Rhapsody, ou esse vídeo da NASA, restaurado pela IA.

As restaurações dos clipes das diversas missões Apollo foram criadas pelo DutchSteamMachine, um especialista em realizar esse tipo de restauração com inteligências artificiais.

Além da melhoria na resolução e nitidez da imagem, ele conseguiu aumentar a taxa de quadros. Na época, eram 12 quadros por segundo. Nesses novos vídeos esse valor é de 60 fps.

O vídeo abaixo é uma restauração de uma filmagem da Apollo 16, missão que ocorreu no ano de 1972. O jipe lunar levava os astronautas Charlie Duke e John Young pela superfície da Lua.

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https://www.osul.com.br/fungo-encontrado-em-chernobyl-pode-proteger-exploradores-espaciais/ Um tipo de fungo encontrado em Chernobyl pode proteger exploradores espaciais 2020-07-26
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