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Saúde HIV: o SUS vai incorporar três novos antirretrovirais, mais potentes, menos tóxicos e mais adequados a crianças

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Esses medicamentos favorecem a sedação, o que pode favorecer uma queda em pessoas acima dos 60 anos. (Foto: Freepik)

O Ministério da Saúde incluiu três novos antirretrovirais na lista de tratamentos oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) às pessoas portadoras do vírus HIV. São eles o Darunavir (800 mg), o Dolutengravir (5 mg) e o Raltengravir (100 mg, granulado). De acordo com a portaria publicada, a pasta ministerial tem até 180 dias para implementar a distribuição das medicações no SUS.

Segundo o ministério, os fármacos são essenciais para que o enfraquecimento do sistema imunológico seja evitado em pessoas que vivem com o retrovírus. Os antirretrovirais funcionam como uma barreira para diminuir as chances de infecções e internação.

“A incorporação dos novos medicamentos no SUS tem como objetivo ampliar o elenco de antirretrovirais disponíveis, ofertando para as pessoas vivendo com HIV/aids, medicamentos com formulação mais adequada às crianças, com maior comodidade posológica, maior potência e com menor toxicidade. A disponibilização dos medicamentos vai proporcionar maior adesão ao tratamento e melhoria na qualidade de vida dos pacientes”, explicou Beatriz Kamiensky, especialista do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde.

Fármacos

O Darunavir 800 mg é destinado a pacientes vivendo com HIV, em falha virológica ao esquema de primeira linha (primeiros medicamentos usados) e sem mutações que indiquem resistência ao fármaco.

O Dolutegravir 5 mg é indicado como tratamento complementar ou substituto em crianças de dois meses a seis anos de idade. O medicamento se apresenta em forma de comprimidos dispersíveis.

Já o Raltengravir 100mg, granulado, está indicado para profilaxia da transmissão vertical em crianças com alto risco de exposição ao HIV. Considera-se de alto risco todas as crianças nascidas de mães que vivem com HIV e devem receber antirretroviral (ARV) como medida profilática para transmissão vertical. A criança é classificada em alto ou baixo risco de exposição, de acordo com critérios já estabelecidos em protocolos e diretrizes terapêuticas.

Realidade

O Brasil ultrapassou a marca de um milhão de pessoas vivendo com o HIV, conforme informa o Ministério da Saúde. No mundo, o programa para aids das Nações Unidas (Unaids) estima um total de 38,4 milhões de indivíduos infectados pelo vírus.

Um crescimento no número de novas infecções foi registrado durante a última década. De acordo com a edição mais recente do Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, entre 2011 e 2021 o número de diagnósticos saltou 198%, passando de 13,7 mil para 40,9 mil. Já em 2022, até junho, foram 16,7 mil registros.

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