Quinta-feira, 16 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 6 de junho de 2016
Impulsionado pelo envelhecimento da população brasileira, o aumento contínuo da clientela da Previdência Social é a ameaça mais imediata ao teto para o gasto público proposto pelo governo interino Michel Temer.
Nos últimos sete anos, o número de benefícios previdenciários pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) cresceu a uma taxa média de 3,3% ao ano.
Aposentadorias e pensões são corrigidas, a cada ano, pela inflação. Os benefícios equivalentes ao salário mínimo recebem, ainda, reajuste real (acima da inflação) equivalente ao crescimento da economia contabilizado dois anos antes. Assim, é virtualmente impossível limitar a expansão das despesas do INSS à inflação do ano anterior – regra que a equipe econômica pretende aplicar ao gasto como um todo.
De 2008 ao ano passado, o montante destinado ao pagamento de benefícios aumentou 51,6% acima da inflação, em uma média anual de 5,3%. O pagamento de aposentadorias representam cerca de 40% de todos os gastos do governo federal, excluindo da conta os juros da dívida pública. (Folhapress)