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Brasil Inflação pode subir com impacto dos alimentos por conta das enchentes, diz presidente do Banco Central

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Campos Neto classificou esse movimento como “notícia ruim”.

Foto: Pedro França/Agência Senado
Campos Neto classificou esse movimento como “notícia ruim”. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O presidente do Banco Central (BC) Roberto Campos Neto afirmou nesta sexta-feira (24), que a inflação brasileira pode subir com o aumento dos alimentos devido aos efeitos das chuvas que alagaram a maior parte do Rio Grande do Sul e por outros motivos.

Em uma palestra no X Seminário Anual de Política Monetária, promovido pela Fundação Getúlio Vargas, Campos Neto afirmou ainda que as expectativas de inflação têm aumentado e destacou o cenário fiscal, o ambiente externo e a credibilidade do BC como fatores que podem explicar essa desancoragem.

Campos Neto classificou esse movimento como “notícia ruim” e disse que o BC “olha muito no detalhe os dados na margem” da inflação no Brasil.

Segundo ele, a autoridade monetária também tem acompanhado as projeções de cálculos de quanto custará a reconstrução do estado do Rio Grande do Sul, lembrando que algumas contas vão até 2% do PIB. “Isso tem influência no fiscal na frente”, lembrou.

Quanto ao crescimento da atividade econômica brasileira, Campos Neto disse que a expectativa do mercado é de expansão maior do que a prevista pelo BC.

O presidente comentou ainda a meta fiscal perto de zero, que faz pensar o que isso significa, gerando um questionamento maior sobre a convergência. Campos Neto mencionou ainda o histórico de taxas de juros reais no País, ressaltando que houve melhora recente.

“A taxa de juros real está em menor do que foi no passado. [O juro real] Foi muito maior do que os emergentes por muito tempo, agora está praticamente colado. A gente vê que, ao longo do tempo, o Brasil tem sido capaz de navegar com taxas de juros reais um pouco mais baixas”, apontou ele, acrescentando que o BC tem uma taxa neutra um pouco menor que a estimada pelo mercado.

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