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Mundo Japão aprova primeira vacina a cinco meses do início da Olimpíada

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Cerca de 20 mil da linha de frente do combate à pandemia deve receber as primeiras doses a partir de quarta-feira.

Foto: Reprodução
Nas agências de fomento à pesquisa, os investimentos foram os menores em duas décadas. (Foto: Reprodução)

O Japão autorizou neste domingo (14) o uso da primeira vacina contra o coronavírus no país. A escolhida foi o imunizante desenvolvido pela Pfizer/BioNTech. Com a autorização poderá ser lançada uma campanha de vacinação, já a cinco meses antes da abertura da Olimpíada, que deve ter início em 23 de julho.

O anúncio vem após o governo japonês confirmar, no último dia 12, que os resultados finais dos testes clínicos conduzidos no Japão mostraram eficácia similar do imunizante à registrada em testes realizados em outros países.

A vacinação contra o coronavírus teve início em outros países ainda no final do ano passado, como no Reino Unido, primeiro do mundo a aprovar o uso da mesma vacina da Pfizer/BioNTech, que, desde então, foi liberada em vários outros países, inclusive na América Latina. A farmacêutica protocolou o pedido de aprovação no Japão ainda em dezembro passado.

Conforme o governo dos japoneses, cerca de 20 mil da linha de frente do combate à pandemia deve receber as primeiras doses a partir de quarta-feira. Outros 3,7 milhões de trabalhadores da saúde serão os seguintes. Os idosos serão vacinados a partir de abril. A ideia é de que até junho outros grupos possam ser vacinados.

O Japão prevê receber 144 milhões de doses da Pfizer, 120 milhões da AstraZeneca e 50 milhões da Moderna antes do final do ano. A quantidade seria suficiente para imunizar toda a população do país, de cerca de 126 milhões de pessoas.

Renúncia do chefe da Olimpíada de Tóquio 

O chefe da Olimpíada Tóquio 2020, Yoshiro Mori, renunciou na sexta-feira (12) e voltou a pedir desculpas por comentários sexistas que desencadearam uma revolta global, obrigando o evento já conturbado a procurar um novo líder a cinco meses da cerimônia de abertura.

A renúncia do ex-primeiro-ministro de 83 anos mina ainda mais a confiança na capacidade dos organizadores de realizar os Jogos de Verão, adiados em um ano, durante a pandemia.

Um comitê de seleção composto por um número igual de homens e mulheres, e centrado em atletas, escolherá um novo presidente, disse o executivo-chefe da Tóquio 2020, Toshiro Muto.

Ele não disse quando a decisão será tomada, mas que isso tem que acontecer rapidamente e que o candidato deve ter experiência olímpica e entender coisas como diversidade e inclusão.

Entre os candidatos possíveis está a ministra da Olimpíada, Seiko Hashimoto, noticiou a mídia.

Hashimoto, de 56 anos, participou de sete Olimpíadas e é uma parlamentar pioneira. Seu primeiro nome se baseia nas palavras japonesas para “chama olímpica” e ela nasceu pouco dias antes do início da Olimpíada de Tóquio de 1964.

Mori causou furor quando disse que as mulheres falam demais durante uma reunião do comitê olímpico japonês neste mês, provocando um coro de pedidos de demissão. Inicialmente, ele se recusou a renunciar.

“Meus comentários impróprios causaram muito problema. Peço desculpas”, disse Mori no início de uma reunião de autoridades graduadas do comitê organizador na sexta-feira, acrescentando que o mais importante é a Olimpíada de Tóquio ser um sucesso.

O COI (Comitê Olímpico Internacional) disse estar “comprometido como sempre” com a realização dos Jogos, que devem começar em 23 de julho.

“O COI continuará a trabalhar de perto com seu sucessor para realizar os Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020 com segurança e proteção em 2021”, disse o presidente da entidade, Thomas Bach, em um comunicado.

Na quinta-feira (11), Mori pediu ao prefeito da Vila Olímpica, Saburo Kawabuchi, de 84 anos, que assumisse o cargo, mas no dia seguinte a mídia noticiou que ele recusou o posto em meio à consternação pública com o fato de o possível sucessor ser mais um idoso.

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