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Feira do Livro Jornada de autodescoberta é tema de bate-papo na Feira do Livro de Porto Alegre

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Aos 80 anos, o gaúcho Valdi Ercolani falará sobre o que viu, aprendeu em suas andanças e o sentido da vida. (Fotos: divulgação)

Um escritor nascido em Nova Esperança do Sul, no interior do Rio Grande Sul, marcará presença na 65ª Feira do Livro de Porto Alegre, em novembro. O escritor, publicitário e cineasta, Valdi Ercolani lançará no evento pela Martins Livreiro seu quarto livro, Inocêncio em busca do grande Homem, conversará com os leitores e autografará sua obra, no dia 7 de novembro.

“A expectativa é a melhor com a minha segunda participação nesta importante e tradicional feira do livro no estado em que nasci”, comemora o autor. Ele espera que muitos adolescentes, jovens e adultos, pais ou não, compareçam para conhecer essa saga de cinco volumes em que estão presentes memórias, aconselhamento, educação, espiritualidade e autoconhecimento.

No bate-papo com o público, Valdi pretende falar obre os cinco estágios do crescimento humano: infância, juventude, maturidade, maturidade profunda e colheita. O autor interagirá com o leitor sobre sua visão de mundo, dúvidas existenciais e o sentido da vida. “Viemos a este mundo apenas para comer, beber, dormir e fazer sexo?”, provoca o escritor que já morou nos Estados Unidos, Portugal, Espanha, Inglaterra, França, Argélia e atualmente vive em São Paulo, com a sua mulher, também escritora.

Boa parte da inspiração para a saga veio dessa sua vivência de quase 10 anos no exterior e percebeu que as pessoas querem amar e ser amadas, e que suas lágrimas possuem o mesmo sabor de sal e que ele podia ser amigo de todos. “Afora o idioma, os povos são iguais, pois têm o mesmo DNA universal e vêm todos da mesma Causa Primeira”, diz o autor gaúcho.

E neste processo de autoconhecimento, Ercolani pensa que cada um de nós, antes de partir deste lindo planeta, deve deixar suas pegadas, não importa o tamanho. Por essa razão decidiu escrever seus livros quando já tinha mais de 60 anos.

“Decidi colocar as minhas em forma de livros, na esperança de que sirvam de guia para aqueles que estão jornadeando, ou de bússola para jovens e adultos que estão buscando e ainda não acharam seu rumo. E, igualmente, para aqueles que pretendem manter ou resgatar a pureza de sentimentos que foi deixada no caminho, sem, no entanto, perder o espírito empreendedor. E, ainda, a pais e educadores que procuram formar cidadãos íntegros e amorosos ajustados à sua época.”

Lançamento

Quem é o grande Homem? É aquele que age seguindo as normas da justiça e da moral ou um tirano cruel? Onde encontrá-lo? Como entender sua grandeza? São esses alguns dos pensamentos do personagem principal do livro Inocêncio em busca do grande Homem, que será lançado na Feira do Livro de Porto Alegre, em novembro, pela Martins Livreiro.

Depois de presenciar as dificuldades que o presidente João Goulart enfrentava nas relações Brasil-Estados Unidos em 1963, assistir à sua deposição pelas Forças Armadas em 1964 e ver a perseguição dos órgãos de repressão contra os opositores, Inocêncio sacrifica suas ilusões.

E então parte rumo ao Velho Continente, berço de grandes pensadores que, segundo imaginava, escondia um saber milenar, na esperança de encontrar o grande Homem para aprender e crescer, um dia ser livre e governar a si mesmo. Segundo o autor, ali ele fica atônito com o que descobre.

Outros livros

Antes de Inocêncio em busca do grande Homem, Valdi havia publicado Inocêncio e a Criança Divina (2008), O Despertar do Inocêncio (2008), Inocêncio e o Início da Jornada (2011).

No primeiro livro, o autor contou sobre a educação de Inocêncio que ocorreu num ambiente familiar amoroso, seguro e tranquilo. O pano de fundo é uma comunidade de pequenos lavradores que moram em casas simples, não cobiçam aquilo que não lhes pertence, e a felicidade de um não pode existir sem a felicidade do outro.

O avô, que nasceu no Velho Continente, preenche o papel do mestre sábio, conhecedor dos segredos do cosmo e do significado da vida. Esse conhecimento, sem igual entre os homens, leva o neto Inocêncio a despertar para a Natureza, encontrar sua própria essência, entender seu lugar no cosmo, preparando-o para a grande Jornada da vida. “O lar é onde tudo começa”, gosta de dizer o autor.

Na sequência com O Despertar do Inocêncio, o autor coloca o personagem diante dos primeiros desafios da vida. Após a morte do avô, o destino arranca Inocêncio do seu mundo paradisíaco e o conduz a uma cidade de pequeno porte onde discriminações são feitas, o conflito e a violência surgem e ilusões são desfeitas.

A fim de aprender coisas que os livros não ensinam, aos 14 anos Inocêncio deixa para trás o que era e vai em busca daquilo que haverá de ser.

Ele corta os laços que o prendiam ao lugar, aos amigos e deixa a segurança da família rumo à cidade grande para aprender a distinguir o real do ilusório, sair do fútil e ir para o profundo.

Na terceira obra (Inocêncio e o início da Jornada), levando na bagagem conceitos e valores ensinados pelo avô, o personagem dá início a uma longa Jornada de autodescoberta e percorre um caminho que até então desconhecia.

Conhece o aspecto sombrio dos homens, assistindo aos acontecimentos políticos que levaram o presidente Getúlio Vargas ao suicídio, provocaram a renúncia do presidente Jânio Quadros, suscitaram o veto dos militares à posse do vice João Goulart, dando origem à resistência do governador Leonel Brizola.

Testemunhou na América do Norte o confronto entre os EUA e a União Soviética, que colocou o mundo à beira de um “apocalipse nuclear”, conhecido como a crise dos mísseis de Cuba.

SERVIÇO / Dia 7/11/  14h30 – Bate-papo com autor/ Sala O Retrato do CCCEV (Rua dos Andradas, 1223. Centro Histórico, Porto Alegre)/ 18h30 – Autógrafos – Pavilhão de Autógrafos (Praça da Alfândega, Centro Histórico, Porto Alegre)/ Entrada franca

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