Terça-feira, 14 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 10 de maio de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, principal protagonista do projeto que retirou o País da mais grave crise da sua história, – é bom recordar: herança do governo Dilma, – foi o único pré-candidato a defender de forma clara o legado do atual governo. Foi durante a reunião dos prefeitos de grandes cidades, promovida pela Frente Nacional de Prefeitos esta semana em Niterói, no Rio de Janeiro. Mais: Meirelles fez um discurso honesto e defendeu o corte de gastos públicos, e desmontou a falácia do pacto federativo, afirmando que antes, será necessário aumentar a arrecadação. Sem o crescimento do País, não haverá arrecadação nem pacto federativo. Muitos prefeitos não gostaram. O discurso em defesa do pacto federativo sem compromisso com limite de gastos públicos certamente teria agradado a todos.
Cettolin, o novo presidente da Famurs
Saiu um acordo entre quatro dos cinco prefeitos do MDB que disputavam a indicação para presidir a Famurs. O indicado será Antonio Cettolin, de Garibaldi. Pelo acordo de rodízio entre os partidos, cabe ao MDB indicar o próximo presidente da entidade dos prefeitos. A indicação de Cettolin tem o apoio dos prefeitos Marco Alba (Gravataí), Paulo Ricardo Cattaneo (Soledade) e José Alberto Panosso (Frederico Westphalen) e, assim, não haverá disputa interna.
Arrozeiros acumulam prejuízo
Será hoje na sede da Famurs, a Federação das associações de Municípios, a reunião para debater a nova crise do setor orizícola. Os custos de produção estão maiores que os preços pagos pelo mercado. Uma das saídas apontadas seria a redução por um prazo de 90 dias, dos valores do ICMS cobrados pelo governo gaúcho.
O único do passo certo?
O Rio Grande do Sul parece ser o conhecido “Joãozinho do passo certo”. Uma pesquisa apresentada pelo chefe da Casa Civil Cleber Benvegnú revela que em todo o Brasil, o Rio Grande do Sul é o único Estado do Brasil que tem na sua Constituição a obrigatoriedade de realizar plebiscito para privatizar ou federalizar empresas estatais do setor energético.
Venda dos Correios sai da pauta
O lucro dos Correios em 2017 – R$ 600 milhões – livrou a empresa de entrar na lista das privatizações. Ontem, o ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab, disse que “a ideia de privatizar os Correios saiu da pauta, porque a empresa é viável e pode até ser lucrativa”.
Mourão presidente?
Uma novidade que começa a ser especulada: a candidatura à Presidência da República do general da reserva Antonio Hamilton Mourão, ex-comandante do Comando Militar do Sul. Ele está filiado ao PRTB
Nova investida
O governo gaúcho ainda não descartou totalmente uma derradeira investida – desta vez no plano judicial – para liberar a privatização de estatais deficitárias.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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