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Mundo Mencionado no escandaloso caso Epstein, o príncipe Andrew não aparece nas fotos oficiais de casamento da filha

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Filho da rainha não apareceu em fotos oficiais do matrimônio de Beatrice. (Foto: Reprodução)

Mencionado no escandaloso caso do Jeffrey Epstein, financista norte-americano condenado por abuso sexual de menor, o príncipe Andrew não apareceu nas fotos oficiais divulgadas pelo Palácio de Buckingham do casamento de sua filha, a princesa Beatrice. Em um dos cliques, ela está, numa distância segura, com o marido, o magnata italiano Edoardo Mapelli Mozzi, e os avós paternos, a rainha Elizabeth II e o príncipe Philip. De acordo com o jornal britânico “The Sun”, não havia lugar para o pai da noiva.

Especula-se que a cerimônia discreta foi uma forma de evitar que Andrew surgisse em público. O FBI quer interrogá-lo sobre sua estreita amizade com o pedófilo, que se matou enquanto aguardava julgamento sob novas acusações no verão passado. A pressão sobre Andrew se intensificou após a prisão nos EUA de sua amiga íntima, a ex-namorada de Epstein, Ghislaine Maxwell.

O casamento, realizado às escondidas, foi para apenas 20 convidados, e Beatrice usou um vestido dos anos 1950, emprestado do guarda-roupa da avó. “Eles decidiram realizar uma pequena cerimônia privada com seus pais e irmãos após o adiamento do casamento em maio. O serviço estava de acordo com as circunstâncias únicas”, dizia um comunicado oficial sobre o evento, adiado por causa da pandemia do novo coronavírus.

Quem foi Epstein

Epstein nasceu e cresceu em Nova York. Estudou física e matemática na universidade, mas nunca se formou. Deu aulas dessas matérias em uma escola privada nos anos 1970. O pai de um de seus alunos teria se impressionado tanto que colocou Epstein em contato com um sócio do banco de investimentos Bear Stearns, em Wall Street.

Ele se tornou sócio em quatro anos. Em 1982, já tinha criado sua própria empresa – J Epstein and Co. A empresa administrava recursos de clientes que valiam mais de US$1 bilhão. Foi um sucesso instantâneo. Nessa época, Epstein começou a gastar sua fortuna —adquiriu uma mansão na Flórida, uma fazenda no Estado de New Mexico e uma gigantesca casa em Nova York— e a socializar com celebridades, artistas e políticos.

“Conheço Jeff há 15 anos. Um cara ótimo”, afirmou o presidente americano Donald Trump à revista New York em um perfil sobre Epstein em 2002. “É divertido estar com ele. Dizem que ele gosta de mulheres bonitas tanto quanto eu, mas muitas delas são mais jovens. Não há dúvidas – Jeffrey aproveita sua vida social.”

Em 2002, Epstein levou o ex-presidente americano Bill Clinton e os atores Kevin Spacey e Chris Tucker para a África em seu avião privado. Tentou comprar a revista New York com o produtor de filmes Harvey Weinstein, hoje acusado de assédio sexual por diversas mulheres, em 2003. Naquele ano, fez uma doação de US$ 30 de milhões para a Universidade Harvard. Mas ele também tentava manter uma vida privada, deixando de ir a eventos e jantares.

Ele se relacionou com mulheres como Eva Andersson Dubin, a Miss Suécia, e Ghislaine Maxwell, filha do publisher Robert Maxwell. Rosa Monckton, ex-CEO da joalheria Tiffany & Co, disse à revista Vanity Fair, em 2003, que Epstein era “muito enigmático” e um “iceberg”. “Você acha que o conhece, mas vai descascando suas camadas e encontra algo extraordinário por baixo”, ela disse.

Em 2005, os pais de uma menina de 14 anos disseram à polícia da Flórida que Epstein havia abusado de sua filha em sua casa em Palm Beach. A polícia conduziu uma busca pela casa e encontrou fotos da menina. “Não era uma situação de ‘ela disse, ele disse'”, disse um policial que conduzia as investigações na época. “Havia 50 ‘ela disse’ e um ‘ele disse’ – e tudo ligado a ‘ela’ contava a mesma história.” Procuradores, no entanto, ofereceram um acordo para ele.

Ele conseguiu escapar de denúncias federais —que poderiam ter feito com que ele encarasse prisão perpétua— e em vez disso recebeu uma sentença de 18 meses de prisão, durante a qual ele pode sair para o trabalho por 12 horas por dia, seis dias por semana. Depois de 13 meses, foi solto em liberdade vigiada.

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