Sábado, 08 de junho de 2024
Por Redação O Sul | 24 de março de 2024
Marielle foi morta em 2018.
Foto: Antonio Augusto/TSEO ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes levantou neste domingo (24) o sigilo de documentos que embasaram a prisão dos suspeitos de mandar matar a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, em 2018.
A Polícia Federal prendeu os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão neste domingo. Os dois são apontados como mandantes do atentado contra Marielle Franco, em março de 2018, no qual também morreu o motorista Anderson Gomes.
O delegado Rivaldo Barbosa também foi preso, suspeito de atrapalhar as investigações.
São três os documentos:
decisão de Alexandre de Moraes que autoriza a prisão preventiva;
parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR);
parecer da Polícia Federal.
Na nota divulgada, o STF também confirmou:
que Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram alvos de prisão preventiva, ou seja, sem prazo definido;
que a decisão de Moraes será submetida ao referendo da Primeira Turma do Supremo ao longo desta segunda-feira (25), de 0h às 23h59, em plenário virtual;
que as prisões dos três foram mantidas em audiência de custódia conduzida pelo juiz auxiliar de Moraes, Airton Vieira;
que o trio será encaminhado para Brasília, onde ficará detido na penitenciária federal;
que, além das três prisões, foram determinadas medidas como buscas e apreensões, bloqueios de bens e afastamentos das funções públicas.