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Política Ministro Luiz Fux diz que terá meio ambiente como um dos eixos de atuação na presidência do Supremo

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Ministro assume comando do tribunal na próxima semana e destacou ser "importantíssimo" cuidar da área para atrair investimentos internacionais

Foto: Carlos Moura/STF
Novo presidente do STF é formado em direito pela UERJ, exerceu advocacia e foi promotor até ingressar na magistratura, em 1983. (Foto: Carlos Moura/STF)

O ministro Luiz Fux, presidente eleito do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou nesta quarta-feira (02) que o cuidado com o meio ambiente será um dos eixos de atuação da Corte durante a gestão dele.

Fux deu a declaração ao participar de uma videoconferência, promovida pela Congregação Israelita Paulista. Ele foi questionado sobre quais questões serão predominantes durante a gestão dele. O ministro assumirá o comando do STF no próximo dia 10 de setembro, substituindo o ministro Dias Toffoli. O mandato de presidente do Supremo é de dois anos.

“Hoje, temos valores novos importantíssimos para que haja uma repercussão positiva do nosso país, que é o meio ambiente. Um dos nossos eixos de atuação será também esse cuidado jurisdicional com o meio ambiente”, afirmou Fux. O ministro ainda ressaltou a importância do setor na atração de investimentos internacionais.

“O eixo do meio ambiente será muitíssimo importante porque o meio ambiente também é algo que propulsiona o país no mercado internacional como ambiente propício para os investimentos. O Brasil precisa muitíssimo de investimentos na área de saneamento, que equivale à saúde do povo. Uma área sem saneamento é uma área que não tem saúde”, declarou.

Governo Bolsonaro

O Brasil tem sido criticado internacionalmente por políticos, ativistas e organizações não governamentais em razão da política ambiental do atual governo. Os alertas de desmatamento têm aumentado, assim como as queimadas na Amazônia.

No ano passado, Alemanha e Noruega suspenderam repasses para o Fundo Amazônia. Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro desdenhou da decisão. Os repasses dos dois países somavam, na época, R$ 288 milhões. Neste ano, deputados holandeses aprovaram uma moção contra a ratificação do acordo entre União Europeia e Mercosul.

A situação da Amazônia, para os parlamentares, está no centro do debate. Em julho, durante reunião virtual do Mercosul, Bolsonaro declarou que o governo tentará expor as medidas adotadas para preservar a Amazônia, a fim de “desfazer opiniões distorcidas sobre o Brasil”.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou na quinta-feira (27) que o “grande esforço” de articulação para anunciar o acordo entre Mercosul e os europeus, no ano passado, “parece que começa a fazer água”.

A declaração foi dada em uma videoconferência com entidades do setor de comércio. Mourão foi questionado sobre a criação de um grupo de trabalho para avançar negociações no âmbito do acordo, antes mesmo da ratificação pelos países.

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