Quinta-feira, 18 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 1 de março de 2020
Exposição Memória e Resistência.
Foto: Rafael Mairesse/SedacA partir da próxima terça-feira (3), a exposição Memória e Resistência passa pela primeira virada no Museu Julio de Castilhos (rua Duque de Caxias, 1205, Centro Histórico da capital). É quando a instituição volta a abrir as portas para o público após a readequação de sala da reserva técnica.
Focada na luta dos povos indígenas para manter seus costumes e crenças no mundo contemporâneo, a exposição conta com novas fotos e assume a ênfase nos rituais sagrados e nas práticas de arte originárias, como a produção de cestarias. Segundo os índios Guarani, representa um modo de vida e resistência e um desígnio de Nhanderu (Deus), que, prevendo a extinção das matas, lhes ensinou a produzir cestos como meio de sobrevivência.
A exposição apresenta também um diorama (modo de apresentação artística tridimensional) com animais da fauna do Rio Grande do Sul esculpidos em madeira pelos indígenas que vivem às margens da BR 116.
As imagens apresentadas formam o acervo do Projeto Mba’ Eapo Tenode (arte ancestral) e registram o cotidiano de índios Mbyá-Guarani, que habitam às margens da rodovia, a partir do Programa de Apoio às Comunidades Mbyá-Guarani – desenvolvido pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). “O acervo do museu e as peças atuais do projeto criam a transição entre distintos tempos para que possamos repensar nosso lugar no mundo”, pontua Doris Couto, diretora da instituição.
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