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Armando Burd Não dá para adiar a mudança de procedimentos

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A Bolsa brasileira recua e chegou a flertar com um novo circuit breaker. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Quando a pandemia estiver superada, não bastará fazer a contagem do saldo trágico. Haverá necessidade urgente de impulsionar a Economia, à beira da recessão, usando todos os meios. Um deles é a simplificação diante do emaranhado sempre exigido para qualquer atividade.

As áreas burocráticas do setor público partem do princípio de que a maioria dos brasileiros é desonesta até prova em contrário. Quem pretende empreender precisa percorrer caminhos complicados, antes de iniciar as atividades. São as famosas obrigações exigidas por prefeituras, Estados e União.

Muito por fazer

Uma iniciativa inadiável é pôr em quarentena a indústria dos carimbos, que integra o elenco da desconfiança e da papelocracia. Na sequência, existe o capítulo dos documentos preenchidos todos os meses para atender determinações oficiais. Tudo isso compõe o quadro de entraves identificado como Custo Brasil. São despesas que se acrescentam aos altos impostos e travam o desenvolvimento.

Será preciso empurrar mais

Se continuar como está, a retomada da Economia será difícil e o País vai retroceder mais ainda.

O Rio Grande do Sul conta a Lei de Liberdade Econômica, iniciativa do deputado Rodrigo Lorenzoni, sancionada em dezembro do ano passado. O parlamentar baseou-se no exemplo federal. Foi uma parte da tarefa. Falta a regulamentação. Enquanto isso, a maioria dos setores, que se considera com super poderes, resiste.

Conseguiram

De 1979 a 1986, o país contou com o Ministério da Desburocratização. Os titulares foram Hélio Beltrão, João Geraldo Piquet Carneiro e Paulo Lustosa. Desapareceu por pressão dos que queriam manter estruturas arcaicas.

Manobra

Desde 2015, representantes do Partido Comunista da China vêm ao Brasil para reuniões com líderes do PDT. Por trás da recepção atenciosa está a chance do aval chinês à incorporação do PC do B ao PDT, em função dos obstáculos que a cláusula de desempenho vai impor na eleição de 2022.

Queda de braço

O passeio do presidente Jair Bolsonaro pelo comércio de Brasília, ontem, teve objetivo claro: contrariar o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que tem recomendado o confinamento. Hoje, deve haver mais um round.

Deu no site

“Trump decide estender medidas de isolamento social nos Estados Unidos”.

Talvez influencie seguidores que estão abaixo da linha do Equador.

Entre o ideal e o possível

Por duas horas, ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, conversou por vídeo com lideranças dos municípios. Teve de fazer muita ginástica para acalmar os representantes de prefeituras que estão com a batata quente na mão e a quem recorre a população em dificuldades. O dinheiro sairá em conta-gotas do Tesouro Nacional, mas não na quantidade desejada.

Lado a lado

O site nacional do PDT publicou artigo assinado por Arison Fernandes, diretor de Formação Política da Fundação Leonel Brizola. Trecho final: “Confiamos na direção do PC da China, na condução do presidente Xi Jinping e na força socialista do povo chinês. (…) É uma nação que busca o fim das desigualdades sociais e o desenvolvimento de uma vida moderadamente confortável para todo o seu povo. É exemplo de soberania, industrialização, sofisticação tecnológica e desenvolvimento humano. Prova de que o povo quando é audacioso pode e deve ser dono do seu destino. E é isso que o PDT e a Fundação Leonel Brizola defendem para o Brasil.”

Nem o site do PC do B elogia tanto a China.

Vendas zero

Lojistas que abriram as portas nos dois últimos dias, com a esperança de receber clientes, arrependeram-se pelo trabalho de sair de casa. Voltam hoje ao recolhimento.

Dois pesos

A Secretaria da Fazenda de Porto Alegre informa que, neste momento, não está prevista nenhuma medida de adiamento dos prazos de pagamento dos tributos municipais.

Aos que a Prefeitura deve, a resposta por enquanto é que não esperem o dinheiro na conta bancária.

Abrem-se as cortinas

Momentos de crise revelam com mais facilidade os que são escravos da vaidade.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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