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Brasil “Não é desarmando o povo que vai evitar isso”, disse Bolsonaro sobre ataques a tiro nos Estados Unidos

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Bolsonaro durante recente evento do Exército em Goiânia. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que políticas de desarmamento não evitariam ataques a tiro, como os que ocorreram nos Estados Unidos, neste fim de semana. Bolsonaro ressaltou o fato de já terem ocorridos episódios semelhantes no Brasil mesmo o País, “no papel”, sendo “extremamente desarmado”. As informações são do jornal O Globo.

“Lamento. Já aconteceu no Brasil também. Lamento, mas não é desarmando o povo que vai evitar isso aí. O Brasil, no papel, é extremamente desarmado e já aconteceu no Brasil”, disse o presidente.

Na madrugada deste domingo, nove pessoas morreram e outras 16 ficaram feridas em um ataque em Dayton , no estado americano de Ohio, nos Estados Unidos. Na véspera, um homem matou 20 e deixou 26 feridos, em um supermercado de El Paso, no Texas.

Bolsonaro já promoveu mudanças por meio de decretos para flexibilizar o Estatuto do Desarmamento facilitando a posse de armas e enviou ao Congresso um projeto para ampliar as possibilidade de acesso ao porte de armas.

Após deixar o Palácio do Alvorada, Bolsonaro foi à Igreja Fonte da Vida, em Brasília, onde participou de um culto. A cerimônia religiosa foi realizada pelo pastor César Augusto, que visitou o presidente após o atentado a faca que ele sofreu durante as eleições de 2018. O presidente foi chamado de “mito” pelos fiéis e se emocionou ao abraçar César Augusto. Bolsonaro estava com um colete à prova de balas.

O que se sabe sobre os ataques

Dois ataques a tiros deixaram, pelo menos, 29 mortos, neste fim de semana, nos Estados Unidos. O primeiro foi registrado na tarde de sábado, em El Paso, no Texas, resultando em 20 vítimas fatais. O segundo ocorreu na madrugada deste domingo, em Dayton, Ohio, deixando nove mortos, além do autor. Confira, abaixo, o que se sabe até agora sobre os dois casos:

1. El Paso

Vinte pessoas morreram e outras 26 ficaram feridas no ataque, registrado em uma loja Walmart. Patrick Crusius, um homem branco de 21 anos de Allen, Dallas, foi levado sob custódia depois de se render. Ele foi indiciado por homicídio qualificado, o que pode ser punido com pena de morte.

A polícia recebeu relatos sobre o caso por volta das 10:39, no horário local, no sábado. O movimento no Walmart era intenso em função da temporada de volta às aulas.

A polícia e o FBI estão investigando se o ataque foi um crime de ódio depois que um manifesto contra imigrantes, escrito pelo atirador, foi compartilhado online. O documento denuncia o que chama de uma “invasão mexicana” no Texas.

O ataque é considerado o oitavo mais letal da história moderna dos EUA e o mais mortal deste ano.

O presidente americano Donald Trump disse que “não há lugar para o ódio no país”, mas atribuiu os crimes a problemas mentais.

Seis mexicanos foram mortos e sete estão entre os feridos.

Os feridos têm entre 2 e 82 anos. Uma mulher de 25 anos morreu protegendo seu bebê, de dois meses.

2. Dayton

Nove pessoas foram mortas e, pelo menos, 26 ficaram feridas quando um atirador abriu fogo às 01:07, hora local, próximo a uma bar da cidade.

O autor dos disparos, Connor Betts, de 24 anos, foi morto a tiros pela polícia “em um minuto” após o alarme. Sua irmã, Megan Betts, de 22, está entre os mortos e a polícia investiga se ela seria a motivação do crime.

Segundo policiais, Betts usava um rifle de “alta capacidade” e um colete a prova de balas.

As vítimas, cinco homens e quatro mulheres, tinham entre 22 e 57 anos.

A prefeita de Dayton, Nan Whaley, disse que “centenas de pessoas poderiam estar mortas” se a polícia não tivesse agido tão rápido.

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