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Geral No dia do ataque ao Congresso dos Estados Unidos, Trump tentou ir até o Capitólio, foi impedido por seguranças e atacou agente, diz ex-assistente

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Maioria dos americanos vê aumento da divisão e da violência política desde 2021. (Foto: Reprodução/YouTube)

Uma ex-assistente da Casa Branca revelou, nesta terça-feira (28), na comissão do Congresso americano responsável por investigar a invasão do Capitólio em janeiro de 2021, que o então presidente Donald Trump tentou se juntar aos seus apoiadores que atacavam o Congresso para tentar impedir a certificação da vitória de Joe Biden nas eleições.

Irritado ao saber que não poderia participar da ação, Trump tentou assumir o volante de uma limusine do Serviço Secreto (grupo de seguranças dos presidentes dos EUA) para se dirigir ao Capitólio. Pouco antes, o então presidente havia feito um discurso perto da Casa Branca durante o qual pediu que partidários marchassem até a sede do legislativo americano.

Cassidy Hutchinson afirmou que Trump disse a um agente: “Eu sou a p* do presidente, me leve para o Capitólio agora”. Após entrar na limusine e ouvir que não seria conduzido ao local, o então presidente teria respondido furiosamente.

Foi então que, ainda segundo Hutchinson, um agente tentou conter fisicamente o ex-presidente, que reagiu atacando o pescoço do homem.

Em uma rede social, Trump negou a tentativa de assumir a direção do carro. “A história fake contada por ela [a ex-assistente] de que eu tentei assumir o volante da limusine da Casa Branca para ir ao Capitólio é ‘doente’ e fraudulenta”, escreveu ele.

Os invasores acreditavam no discurso de Trump, de que as eleições tinham sido fraudadas, sem reconhecer sua derrota. Além do rastro de destruição, no pior ataque ao Congresso americano desde a Guerra de 1812, quatro pessoas morreram durante a confusão, e um policial do Capitólio, atacado pelos invasores, faleceu no dia seguinte.

Mais de 700 pessoas já foram presas e indiciadas por causa do tumulto, mas a lista cresce sem parar — o FBI acredita que pelo menos 2 mil estiveram envolvidas.

Detectores de metais

Também no depoimento desta terça, Cassidy Hutchinson declarou que Tramp expressou raiva com o Serviço Secreto por causa dos detectores de metal que haviam sido colocados perto da área onde ele fez um discurso naquele dia.

“Tirem as m* dos detectores daqui. Eles não estão aqui para me machucar”, teria dito Trump naquela manhã, segundo a ex-assistente, em referência aos manifestantes armados.

Os detectores de metal estão em operação em prédios do governo americano e em eventos externos em Washington para proteger autoridades e turistas.

O advogado da Casa Branca, Pat Cipollone, havia expressado preocupações legais com a possibilidade de Trump marchar para o Capitólio junto com seus apoiadores, disse Hutchinson.

“Seremos acusados de todos os crimes imagináveis se deixarmos isso acontecer”, teria dito Cipollone, segundo a ex-assistente-executiva.

Hutchinson, que tinha acesso privilegiado a Trump e ao funcionamento interno da Ala Oeste da Casa Branca, testemunhou na sexta audiência de junho do comitê da Câmara dos Representantes que investiga o ataque de apoiadores do então presidente ao Capitólio, com o objetivo de impedir a certificação da vitória eleitoral de Joe Biden.

Em um dos depoimentos mais explosivos das audiências até agora, Hutchinson disse que Trump e alguns de seus principais tenentes estavam cientes da possibilidade de violência antes da tomada do Capitólio, contradizendo as alegações de que o ataque foi espontâneo e não teve nada a ver com a administração do magnata republicano. As informações são do portal de notícias G1.

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