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Cinema Nova versão de “O poderoso chefão 3” terá cinco minutos a menos de duração

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"O poderoso chefão 3": filme estrelado por Al Pacino ganha nova versão, que será lançada em dezembro. (Foto: Reprodução)

A nova versão de “O poderoso chefão 3” já tem data para ser lançada: dia 8 de dezembro, em plataformas digitais e blu-ray. Inicialmente, a Paramount pretendia exibir nos cinemas o novo corte do clássico, batizado de “Mario Puzo’s The Godfather, Coda: The Death of Michael Corleone”. No entanto, o estúdio ainda não confirmou uma data para a chegada às telonas.

A reedição do filme de 1990, dirigido por Francis Ford Coppola, foi anunciada há um mês, quando o cineasta de 81 anos veio a público dizer que havia criado “um novo começo e fim” para “O poderoso chefão 3”, lançado 16 anos após o segundo capítulo da trilogia.

“Para esta versão, criei um novo começo e fim, e reorganizei algumas cenas, tomadas e entradas de música. Com essas mudanças, e com o visual e o som restaurados, acho que chegamos a uma conclusão mais apropriada para a saga”, disse Coppola, em um comunicado.

A quem não se lembra: o filme original começa com um flashback, em 1979, após os trágicos acontecimentos ocorridos aos Corleone, e termina com Michael Corleone (Al Pacino), 17 anos após sobreviver a uma tentativa de assassinato, sentado numa cadeira, na antiga vila de Don Tommasino, quando morre, sozinho.

Ainda não foram revelados muitos detalhes sobre o que muda entre o filme original, que completa 30 anos em 2020, e o novo corte de Coppola. Mas já se sabe que “Mario Puzo’s The Godfather, Coda: The Death of Michael Corleone”, com 2 horas e 37 minutos de duração, será cinco minutos mais curto que “O poderoso chefão 3”.

Todo processo de revisita ao terceiro episódio da franquia durou seis meses e contou com consertos de arranhões em negativos guardados em mais de 300 caixas. Segundo Coppola, aconteceu basicamente uma “restauração quadro a quadro”.

“É um reconhecimento ao título favorito meu e do Mario (Puzo, roteirista e autor do livro que inspirou a trilogia), e às nossas intenções originais para o que se tornou ‘O poderoso chefão 3’”, disse o diretor.

Apesar de indicado a sete Oscars, incluindo na categoria de melhor filme, o desfecho da jornada dos Corleone foi bastante criticado à época de seu lançamento e jamais conquistou o prestígio dos episódios antecessores. A “New Yorker” o chamou de humilhação pública, enquanto o “Washington Post” o classificou como um “fracasso de proporções dolorosas”.

Talvez muito dos comentários detratores sejam explicados por todo caminho que se deu até o nascimento do longa. Em 2001, numa entrevista no “Inside Actors Studio”, Coppola admitiu que havia aceitado o convite da Paramount para rodar “O poderoso chefão 3” apenas por um motivo: dinheiro.

Posteriormente, o roteiro passou por diversas idas e vindas. Uma das alterações necessárias aconteceu em decorrência da saída de Robert Duvall do elenco, após não chegar a um acordo financeiro sobre seu salário.

Na tela, o que se vê de resultado final é uma trama centrada na busca de Michael Corleone (Al Pacino) para legalizar os negócios de família. Muitos criticam, por exemplo, o fato do filme ser muito centrado na trajetório de Michael a caminho de uma redenção, sem a presença de vilões e tramas de vingança à altura dos filmes anteriores.

E há quem identifique um problema também num imbróglio envolvendo a figura de Vincent Mancini, papel de Andy Garcia, indicado ao Oscar. Inicialmente, os executivos da Paramount encomendaram um tratamento de roteiro com bastante destaque dado ao sobrinho de Michael Corleone. No entanto, Coppola, sem querer dar brecha à possibilidade de um quarto filme focado em Vincent, teria resistido à ideia. Tal queda de braço, na visão de muitos, prejudicou o arco narrativo do personagem de Andy em “O poderoso chefão 3”.

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