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Brasil O novo ministro de Minas e Energia definirá o rumo da Eletrobras

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A Eletrobras afirmou, em nota, que não tem como avaliar o motivo exato do problema operacional, mas que a questão “já está em vias de ser contornada”.  (Foto: Divulgação)

A sucessão do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, que deixará o cargo em abril para disputar as eleições, tem gerado preocupação em defensores da privatização da Eletrobras, à medida que políticos contrários à proposta para a estatal ganham força na definição do novo chefe da pasta.

O senador Edison Lobão (MDB-MA), que chefiou a área nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, tem retomado a influência no setor e poderá indicar o próximo ministro. Segundo uma das fontes, o sucessor de Lobão ou Braga pode até mesmo inviabilizar a privatização de seis distribuidoras de energia da Eletrobras que atuam no Norte e Nordeste, cujo leilão o governo federal tem dito que pretende realizar até maio.

“É o pior cenário para os trabalhadores das empresas, para os fornecedores e para a Eletrobras, mas é um cenário possível hoje”, afirmou a fonte, que vê “forças que estão trabalhando para sabotar a privatização”. Em relatório na semana passada, uma consultoria de risco político escreveu que as movimentações de Braga e Lobão, se confirmadas, serão “um sinal ruim” para o plano de privatização.

Segundo a consultoria, o mercado trabalha com a expectativa de que a pasta será assumida pelo atual secretário-executivo, Paulo Pedrosa, ou pelo secretário de Petróleo e Gás, Márcio Félix, e um caminho diferente poderia levar à renúncia de técnicos. A expectativa é que poderá ocorrer a saída de técnicos importantes de Minas e Energia caso se confirme a opção por um nome indicado por Lobão e Braga.

O ministro Coelho Filho tem dito publicamente que sairá do cargo em abril para disputar eleições em seu Estado natal, Pernambuco. Por outro lado, os senadores Lobão e Braga já têm avançado para retomar seus espaços no setor de energia. Em janeiro, circulou a informação de que Lobão pretende indicar seu apadrinhado André Pepitone para ser o próximo diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em agosto, quando vence o mandato do atual chefe, Romeu Rufino.

Já Braga foi eleito para presidir uma comissão mista no Congresso Nacional que analisa a medida provisória da privatização da Eletrobras. A assessoria de imprensa do senador Braga negou a movimentação. “Essa informação não procede”, disse em nota. A equipe de Lobão não respondeu.

Consultoria

O conselho do PPI (Programa de Parceria de Investimentos) do governo federal aprovou na segunda-feira (12) resolução que define os papéis da Eletrobras, do Ministério de Minas e Energia e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no processo de privatização da estatal do setor elétrico, disse o secretário especial do PPI, Adalberto Vasconcelos.

O BNDES deverá contratar consultorias especializadas para realizar os estudos econômicos e financeiros para a desestatização, adicionou o secretário. O processo será coordenado e terá a governança definida pelo Ministério de Minas e Energia, enquanto à Eletrobras caberá a emissão de ações previstas na privatização, que diluirá o governo para uma fatia minoritária na companhia de energia.

“O BNDES fará a contratação dos estudos econômicos e financeiros para fazer a avaliação da Eletrobras. E algumas dessas funções que estão mais em uma segunda etapa, como a contratação de serviço de assessoria para fazer a emissão das ações, essa fica a cargo da Eletrobras”, disse Vasconcelos a jornalistas, após reunião do PPI.

O governo federal tem prometido concluir a operação de desestatização ainda em 2018. Na mesma reunião, o PPI aprovou a inclusão de 31 novos projetos no plano de concessões do Executivo. Desse total, a maior parte virá do setor elétrico, com um leilão, previsto para o segundo trimestre, que oferecerá a concessão para a construção e futura operação de 24 lotes de linhas de transmissão, que devem demandar investimentos de cerca de 9 bilhões de reais.

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https://www.osul.com.br/novo-ministro-de-minas-e-energia-definira-o-rumo-da-eletrobras/ O novo ministro de Minas e Energia definirá o rumo da Eletrobras 2018-03-21
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