Apesar das avaliações contrárias, o BC acrescentou que não foi identificada, até o momento, pelos organismos internacionais, a necessidade de regulamentação desses ativos.
“No Brasil, por enquanto, não se observam riscos relevantes para o Sistema Financeiro Nacional. Contudo, o Banco Central do Brasil permanece atento à evolução do uso das moedas virtuais, bem como acompanha as discussões nos foros internacionais sobre a matéria para fins de adoção de eventuais medidas, se for o caso, observadas as atribuições dos órgãos e das entidades competentes”, informou.
Compras no cartão
Por mais que Bitcoin tenha se mostrado um investimento muito rentável nos últimos anos, a moeda virtual ainda é aceita em relativamente poucos lugares. Com isso em mente, a empresa britânica LBX (London Block Exchange) vai lançar o Dragoncard, um cartão que converte instantaneamente os Bitcoins dos clientes em dinheiro “real”, permitindo que eles paguem suas compras com a moeda.
O Dragoncard, de acordo com a empresa, é um cartão da bandeira Visa que funcionará de maneira sincronizada com um aplicativo de celular. Por meio do app, os usuários podem atrelar suas carteiras de Bitcoin ao cartão. Com isso, será possível realizara pagamentos usando a moeda virtual em qualquer estabelecimento que aceite cartões Visa.
Quando um cliente fizer isso, a LBX paga o lojista imediatamente em dinheiro. Em seguida, retira da carteira virtual do cliente o valor em Bitcoins equivalente à sua compra, cobrando uma taxa de 0,5%. Além de permitir que a Bitcoin seja usada como forma de pagamento em mais lugares, esse método também resolve outro dos problemas das transações com a moeda virtual: o da agilidade.