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Brasil O filho do ator Francisco Cuoco se entregou à Polícia Federal e mais dez foram presos

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(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O empresário Diogo Cuoco, filho do ator Francisco Cuoco, se entregou à Superintendência da PF (Polícia Federal) em São Paulo. Ele ficará preso preventivamente por suspeita de participar de uma esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos de fundos de pensão e entidades de previdência para projetos privados, como a construção do extinto Trump Hotel, no Rio de Janeiro, atual LSH Lifestyle.

Cuoco foi um dos alvos  da Operação Circus Máximus, que apura um suposto esquema de pagamento de propinas a diretores do BRB (Banco Regional de Brasília) em troca de investimentos em projetos imobiliários. A investigação do caso teve início com a força-tarefa da Operação Greenfield, grupo da Procuradoria da República no Distrito Federal dedicado a investigar esquemas em fundos de pensão de estatais.

No final da tarde desta quarta-feira (30), a Polícia Federal considerou foragido um outro investigado no esquema, o empresário Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, neto do general João Baptista Figueiredo, último presidente brasileiro na ditadura militar (1979-1985).

A PF tem informações de que o empresário está nos Estados Unidos e, por isso, pedirá que ele seja incluído na lista de difusão vermelha da Interpol, a relação de procurados da polícia internacional.

Paulo Renato foi um dos criadores do fundo de investimentos criado para captar os recursos destinados ao hotel de luxo. A Trump Organization — propriedade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump— cedeu sua marca para o empreendimento até 2016, mas se retirou do negócio depois que ele passou a ser investigado.

O combate a fraudes e esquemas em fundos de pensão e institutos de Previdência em diversos municípios tem sido intenso e levou a realização de várias operações, como as Papel Fantasma, Encilhamento e Abismo.

Além de Diogo Cuoco, também já estão presos outros dez alvos da Operação Circus Máximus, deflagrada na terça por ordem da Justiça Federal em Brasília. Entre eles, estão o presidente licenciado do BRB, Vasco Cunha Gonçalves, e os diretores da instituição Nilban de Melo Júnior, Marco Aurélio Monteiro de Castro, Andréa Moreira Lopes, Carlos Vinícius Raposo Machado Costa e Adonis Assumpção Pereira Júnior.

Outros presos são os ex-dirigentes do BRB Ricardo Leal e Henrique Leite, além dos empresários Henrique Neto, Felipe Bedran Calil e Dilton Castro Junqueira Barbosa.

No escopo da Circus Máximus, a investigação indica que ao menos R$ 40 milhões em subornos teriam sido pagos para que dirigentes de fundos de pensão e entidades de previdência, administrados pelo banco e da própria instituição financeira,  liberassem recursos  para os projetos, que davam prejuízo e não passavam por análise técnica adequada, entre eles o do hotel. O prejuízo estimado é de R$ 400 milhões.
Dentro da operação, a PF também fez busca e apreensão nos endereços de 25 investigados, apreendendo joias, dinheiro e documentos que possam servir de provas para apurar a dimensão do suposto esquema.

 

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