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Brasil O homem que atacou Bolsonaro disse que agiu sozinho e se classificou como uma pessoa de “esquerda moderada”

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Adélio Bispo de Oliveira afirmou que o presidenciável defende ideias de extrema direita e disse que seguiu ordens de Deus para cometer o ataque. (Foto: Reprodução)

O homem que esfaqueou o candidato Jair Bolsonaro (PSL) em Juiz de Fora (MG), Adélio Bispo de Oliveira, afirmou, em depoimento à Polícia Federal na quinta-feira (6), ter seguido ordens de Deus para cometer o ataque e que fez tudo sozinho. Ao ser questionado sobre uma possível motivação política para cometer o crime, ele se classificou como uma pessoa “de esquerda moderada” e que o candidato defende ideias de extrema direita. O acusado afirmou ainda que Bolsonaro defende o extermínio de homossexuais, negros, pobres e índios, situação que discorda radicalmente.

“Que perguntado sobre a motivação religiosa, esclarece que recebeu uma ordem de Deus para tirar a vida de BOLSONARO, haja vista que, embora ele se apresente como evangélico, na verdade não é nada disso”, diz trecho do depoimento de Adélio, destacado pela Justiça Federal de Juiz de Fora (MG) em audiência de custódia.

“Que questionado sobre a motivação política, informa que o interrogado defende a ideologia de esquerda, enquanto o Candidato Jair Bolsonaro defende ideologia diametralmente oposta, ou seja, de extrema direita; Que se considera um autor da esquerda moderada; Que BOLSONARO, defende o extermínio de homossexuais, negros, pobres e índios, situação que discorda radicalmente ( ….) Que declara que não foi contratado por ninguém para atentar contra a vida do Candidato; Que não recebeu o auxílio de ninguém para o intento criminoso”, afirmou Adélio. Os advogados do pedreiro alegaram na audiência insanidade mental de seu cliente.

Na sexta-feira (7), ele foi transferido da sede da Polícia Federal em Juiz de Fora para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional, também no município mineiro, e passou por uma audiência de custódia. Na audiência, a juíza Patrícia Teixeira de Carvalho, da Justiça Federal de Juiz de Fora (MG), decidiu manter a prisão de Oliveira e determinou a transferência dele para um presídio federal. Na decisão, a juíza reconheceu os indícios apontados pela PF de crime contra a Segurança Nacional, e fixou a competência da justiça federal para analisar o caso. A juíza considerou o atentado “delito grave, que revela profundo desrespeito à vida humana e ao estado democrático de direito.” Ela não descarta crime político.

Ainda na sexta-feira, a Polícia Federal liberou um segundo suspeito do atentado, que, sem ligação direta com o ato, teria incitado a violência. Ele foi “detido, ouvido e liberado, mas segue na condição de investigado”, informou a corporação. Ao todo, segundo o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, três pessoas são investigadas.

 

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