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Brasil O ministro da Casa Civil diz que o governo espera cortar mais 25 mil cargos em comissão nos próximos cem dias

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"Com zelo, respeito e critério, nós vamos enxugar e bem enxugado isso", afirmou o ministro Onyx Lorenzoni. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta quinta-feira (18) que o governo federal espera cortar “mais 25 mil cargos em comissão” nos próximos cem dias. Onyx deu a declaração durante entrevista coletiva concedida após a cerimônia de 200 dias do governo do presidente Jair Bolsonaro, na qual o chefe do Executivo ampliou a restrição para nomeação nesses cargos.

“Estamos trabalhando. E a gente espera que, lá nos 300 dias, a gente consiga já anunciar mais 25 mil cargos em comissão que serão cortados. Nós já cortamos 21 mil, vamos caminhar para mais 25 mil”, disse o ministro.

Cargos em comissão são postos dentro da administração pública que não são preenchidos por concurso público. Isso não significa que servidores concursados não podem ocupá-los. De acordo com Onyx, universidades e institutos federais têm, juntos, cerca de 60 mil cargos desse tipo. “Há de convir que é excessivo”, declarou.

Onyx afirmou que os governos do PT aparelharam os institutos federais com fins políticos. “Com zelo, respeito e critério, nós vamos enxugar e bem enxugado isso porque em nenhum país do mundo isso existe”, declarou.

De acordo com o Painel Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento, o número divulgado por Onyx sobre cargos ocupados em universidades e institutos federais é quase 40% menor. Segundo o painel, em junho, universidades e institutos federais possuíam 8.412 cargos de Direção e Assessoramento Superior e de Funções Comissionadas do Poder Executivo. Além disso, são 28.666 funções e gratificações técnicas ocupadas.

No total, portanto, o número de cargos e funções em universidades e institutos federais é de 37.078, o que equivale a 61,79% dos cerca de 60 mil apontados pelo ministro.

Demissão descartada

No início deste mês, o porta-voz da Presidência da República, general Otávio do Rêgo Barros, descartou a demissão do ministro-chefe da Casa Civil. A possível exoneração do ministro era especulada desde que ele foi afastado da articulação política pelo presidente Jair Bolsonaro.

Ao ser questionado se o presidente Bolsonaro estudava a demissão de Onyx, o porta-voz foi enfático. “Não”, disse Rêgo Barros, negando, em seguida, que qualquer outra substituição no governo esteja sendo avaliada no momento.

Onyx perdeu a articulação política para o novo ministro da Secretaria de Governo, o general Luiz Eduardo Ramos. Após o presidente Bolsonaro editar a medida provisória para transferir a articulação política para a Secretaria de Governo, a Casa Civil informou que Onyx continuaria à frente da articulação “até o final do processo da reforma da Previdência”.

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https://www.osul.com.br/o-ministro-da-casa-civil-diz-que-o-governo-espera-cortar-mais-25-mil-cargos-em-comissao-nos-proximos-cem-dias/ O ministro da Casa Civil diz que o governo espera cortar mais 25 mil cargos em comissão nos próximos cem dias 2019-07-18
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