Segunda-feira, 04 de agosto de 2025
Por Redação O Sul | 25 de junho de 2020
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (25) que a terceira parcela do auxílio emergencial começará a ser paga neste sábado (27). Guedes deu a informação ao participar de uma transmissão ao vivo em uma rede social com o presidente Jair Bolsonaro.
“Nós estamos, agora no sábado, pagando mais uma parcela para 60 milhões de brasileiros. Nesse próximo sábado até o sábado que vem, 60 milhões de brasileiros recebem mais uma parcela”, disse Guedes.
O calendário ainda não foi divulgado pelo governo.
A Caixa Econômica Federal vai começar a creditar o valor referente à terceira parcela do auxílio de acordo com o mês de nascimento.
O saque ou transferência para outras contas serão liberados a partir de 18 de julho.
O calendário vai incluir também lotes residuais de análises de pedidos da primeira e segunda parcela que aguardavam na fila da Dataprev.
A Caixa já está pagando a terceira parcela do auxílio para os beneficiários do Bolsa Família. Neste caso, as pessoas não precisam esperar para sacar os recursos. O pagamento começou no dia 17 de junho e termina no dia 30 de junho, de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS). No caso do Bolsa Família, serão contempladas 19,2 milhões de pessoas, que vão receber R$ 15,2 bilhões no total.
Segundo balanço da Caixa, o auxílio já foi pago a 64,1 milhões de pessoas, no volume total de R$ 90,8 bilhões, considerando a primeira, segunda e terceira parcelas. Os pagamentos começaram em abril.
Com o crédito em conta poupança digital, as pessoas poderão baixar o aplicativo Caixa Tem para pagar contas de concessionárias, como água, luz e telefone e fazer compras. Há opção de usar o cartão virtual ou QR Code. O intervalo entre o crédito e o saque, segundo a Caixa, tem a finalidade de evitar filas e concentração durante a pandemia.
Quem tem direito
É preciso cumprir algumas regras para ter direito ao benefício. São elas:
– Trabalhadores por conta própria sem vínculo de emprego formal, ou seja, sem carteira assinada;
– Ter mais de 18 anos e ter o nome no Cadastro Único (CadÚnico) do Ministério da Cidadania;
– Ter renda mensal de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda mensal familiar de até três salários (R$ 3.135). O auxílio será pago a até duas pessoas da mesma família;
– Trabalhadores intermitentes, ou seja, aqueles que prestam serviço por horas, dias ou meses para mais de um empregador;
– Neste último caso, o trabalhador deve estar inscrito no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) da Previdência Social, seguindo os critérios de renda acima;
– Não receber outro tipo de benefício do governo, exceto Bolsa Família;
– Mulheres chefes de família e mães adolescentes podem ganhar duas cotas do benefício, chegando a R$ 1.200. Para fazer jus ao auxílio financeiro emergencial, eles também precisam de seguir os critérios de renda;
– Microempreendedores individuais (MEI). Para receber o auxílio é preciso atender o critério da renda estabelecido no projeto, além de estar inscrito na Previdência Social como contribuinte individual;
– Demais trabalhadores informais que não estão inscritos no cadastros do governo e não contribuem para a Previdência Social. Estão nesse grupo vendedores ambulantes, diaristas, manicures, cabeleireiros e outras ocupações. Neste caso, sera preciso fazer uma autodeclaração junto à Caixa Econômica Federal por meio de aplicativo Auxílio Emergencial. Há versões para celulares Android e iPhone.