Brasil O presidenciável Guilherme Boulos fez caminhada no ABC e reclama do pouco tempo de TV
Por Redação O Sul | 1 de setembro de 2018
O candidato a presidente Guilherme Boulos (PSOL) fez caminhada neste sábado (1º) em Santo André, no ABC, ao lado da candidata do partido ao governo de São Paulo, Lisete Arelaro. Durante seu discurso, Boulos reclamou que seu tempo de TV é curto em relação ao do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, quem tem o maior tempo de televisão. “O da Lisete vai ser sete segundos. O nosso vai ser 13 segundos. Se juntar o meu e da Lisete não dá nem para falar ‘Meu nome é Boulos.’, Enquanto isso Geraldo Alckmin vai ter cinco minutos de programa de televisão.
Boulos ouviu de eleitores apelos por aumento na oferta de emprego e reajuste do salário mínimo. Um homem que diz ser professor e estar desempregado há mais de um ano quis saber de Boulos qual a sua proposta para a emprego.
“Nós vamos fazer um programa que se chama Levanta Brasil, que vai criar seis milhões de empregos em dois anos, inclusive aqui no ABC. A gente vai investir para construir creche, escola, hospital , moradia. Com isso, vamos atender duas necessidades: quando você constrói um hospital, você vai gerar emprego para quem vai construir. Quando você constrói escola, vai dar emprego para trabalhador da construção civil, para professor que vai trabalhar e, ao mesmo tempo, dar educação para a população. Para isso, vai ter que enfrentar rico e privilégio, vai ter que fazer rico pagar imposto”, disse.
Uma senhora questionou o candidato sobre salário mínimo. “Quero chegar lá, pegar essa caneta, revogar o aumento de juiz que aumentou o salário para 40 mil, tirar esse aumento e botar aumento do salário minimo”, disse Boulos.
Macapá
Em visita a Macapá para compromissos de campanha, no dia 30, o candidato também defendeu a criação de seis milhões de empregos nos dois primeiros anos de governo, caso seja eleito. O candidato esteve acompanhado de apoiadores e apresentou as propostas durante coletiva de imprensa na sede do partido, na Zona Central de Macapá. Ele diz que a abertura das vagas é uma forma de combater a crise por meio do investimento de recursos públicos, medida necessária para retomada do desenvolvimento, segundo o candidato.
O número de vagas pretendido pelo candidato significa quase a metade do total de desempregados do País, que fechou o segundo trimestre com 13 milhões de brasileiros sem emprego.
Ainda na área de assistência social, Boulos criticou a modalidade atual do programa de moradias populares Minha Casa, Minha Vida, onde, segundo ele, parte dos habitacionais entregue não oferece uma rede de serviços necessários aos beneficiários, como rede de saúde e saneamento básico. A proposta dele é entregar conjuntos com creches, hospitais, entre outros.
“Se deu teto, mas não se deu creche, tinha o teto, mas não tinha o transporte público, tinha o teto, mas não tinha o hospital. O ‘Meu Bairro, Minha Vida’ é levar o teto e ao mesmo tempo dar dignidade. Nós vamos construir moradia popular e com qualidade. Não vai ser aquela casinha que você não consegue nem abrir a porta do armário e o mesmo tempo vamos levar serviços púbicos de qualidade”, acrescentou.
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