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Geral O presidente do Supremo suspendeu os depoimentos dos hackers de Sérgio Moro e de procuradores da Lava-Jato na Operação Spoofing

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"Este acordo de cooperação não cria nem retira competências de nenhuma das instituições envolvidas", disse Toffoli. (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu os depoimentos de Gustavo Elias Santos e Luiz Henrique Molição no âmbito das investigações da Operação Spoofing, que mirou grupo de hackers que invadiu celulares de autoridades, incluindo procuradores da força-tarefa da Lava Jato, o ex-ministro Sérgio Moro e o presidente Jair Bolsonaro.

Os dois são suspeitos de participação no hackeamento e seriam ouvidos nesta quinta, 16, após firmarem acordos de delação com a Justiça Federal.

A decisão de Toffoli atende a pedido da Defensoria Pública, responsável pela defesa dos colaboradores, que alega não ter tido acesso ao acervo completo de provas e elementos informativos colhidos na investigação policial.

Os interrogatórios estão suspensos para evitar ‘eventual cerceamento de defesa’, segundo o ministro, até que o juiz Vallisley de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal, responsável pelo caso, se manifeste sobre as alegações da Defensoria.

Com o fim de evitar eventual cerceamento de defesa, ante a ausência das informações solicitadas, entendo prudente suspender a audiência marcada para amanhã, dia 16/7/2020, às 14 horas, até que a autoridade reclamada se manifeste sobre o quanto alegado na petição inicial”, determinou o ministro.

Acordos de delação

Os colaboradores chegaram a ser presos durante as investigações, mas foram liberados após a homologação dos acordos de delação. Enquanto Santos nega ter participado das invasões, Molição se comprometeu a trazer revelações sobre o hackeamento das autoridades por meio das contas do aplicativo de comunicação Telegram.

Ele também poderia entregar informações sobre diálogos que ainda não estariam em posse dos investigadores.

Antes da delação, em depoimento prestado no dia 25 de setembro, o hacker detalhou à Polícia Federal os bastidores das invasões dos celulares de procuradores da Operação Lava Jato, com a participação de outros alvos da Operação Spoofing, como Walter Delgatti Neto, apontado como líder do grupo. Segundo Molição, ‘Vermelho’, como é conhecido seu colega, tem um ‘perfil narcisista e sociopata’. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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