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Brasil O secretário do Ministério da Educação que cuida das universidades federais se demitiu

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Arnaldo Barbosa de Lima Junior (E) é servidor do Ministério da Economia. (Foto: Reprodução/Facebook)

O secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Arnaldo Barbosa de Lima Junior, pediu demissão do cargo na quinta-feira (30). A informação foi divulgada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e confirmada pelo G1 pela assessoria do ministério.

Lima é servidor de carreira do Ministério do Planejamento – atual Ministério da Economia – e deve voltar à função que ocupava. Economista de formação, ele foi nomeado por Abraham Weintraub para coordenar uma das maiores subpastas do ministério.

Até a publicação desta reportagem, o Ministério da Educação ainda não tinha anunciado um substituto para o cargo. Segundo o organograma disponível no site do MEC, não há um secretário-adjunto nomeado na área de educação superior.

Em uma carta, enviada a colegas de ministério e da área econômica do governo, Arnaldo Barbosa de Lima Junior diz que pediu para sair do cargo por “motivos pessoais” e para “abraçar um novo propósito profissional”

Em nota, o MEC confirmou o desligamento do secretário e enumerou projetos encampados por ele na pasta.

“O MEC agradece o trabalho de Arnaldo Lima, o qual engrandeceu a gestão da educação brasileira, e deseja sucesso em seus projetos pessoais”, diz o comunicado.

Future-se

Nos nove meses à frente da secretaria, o principal projeto de Arnaldo Barbosa era o rascunho do “Future-se”, anunciado como um grande plano de reestruturação do financiamento do ensino superior público.

O projeto foi anunciado em julho, passou por duas consultas públicas na internet mas, seis meses depois, o texto ainda não foi enviado ao Congresso Nacional – onde precisa ser aprovado para entrar em vigor.

Pelas linhas gerais anunciadas, a adesão será voluntária, mas a universidade que quiser participar terá de aderir ao “pacote completo”. Esse pacote inclui critérios definidos pelo MEC para avaliação da gestão, execução do orçamento e incorporação de parcerias, entre outros temas.

No “Future-se”, a gestão da universidade passaria a ser feita com o “apoio” de organizações sociais. Em troca, as reitorias passariam a acessar novas fontes de recursos, como fundos de investimento com dinheiro público e privado, cessão dos “naming rights” de edifícios e campi para empresas privadas e programas de inovação e registro comercial de patentes.

O que faz a pasta?

A Secretaria de Educação Superior é responsável por coordenar todas as políticas públicas ligadas ao ensino nas universidades públicas e privadas. Embora as instituições públicas tenham autonomia didática, financeira e administrativa, cabe ao ministério regular temas como: acesso e permanência dos alunos nos cursos superiores; formação e carreira dos professores universitários; programas de residência em saúde, pesquisa, extensão e outras áreas complementares ao ensino superior regular; políticas de internacionalização, intercâmbio e parcerias internacionais; financiamento público e privado do ensino superior; e a criação de um quadro de referência para as modalidades de ensino superior à distância.

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https://www.osul.com.br/o-secretario-do-ministerio-da-educacao-que-cuida-das-universidades-federais-se-demitiu/ O secretário do Ministério da Educação que cuida das universidades federais se demitiu 2020-01-31
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