Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Flavio Pereira | 6 de junho de 2020
O ex-ministro e deputado federal gaúcho Osmar Terra voltou a comentar ontem os números da epidemia do Coronavírus no País. Com base nos dados de quinta-feira, Terra valiou que “é bom lembrar que estamos com 34.000 mortes pela Covid-19 em plena quarentena determinada por governadores”. Para ele, “nós estamos sofrendo agora uma situação determinada por decisões políticas, e não por decisões científicas. É o caso da quarentena”.
Estatísticas somam mortes de vários dias
Osmar Terra comenta que “não relativizo mortes, cada uma é tragédia inominável, nem nego a importância da HCQ (hidroxicloroquina). Apenas constato que decisão de jogar óbitos de 47 dias como se fossem de 1, sem nada explicar, tiram a noção da evolução diária da epidemia. Que pode estar diminuindo, apesar dos números divulgados”.
A retratação dos críticos da Hidroxicloroquina
A nova versão sobre o uso da Hidroxicloroquina, também mereceu comentários de Osmar Terra: “duas das revistas científicas mais respeitadas do mundo fazem uma retratação pública sobre publicação feita em que condenavam o uso de Hidroxicloroquina na Covid-19. Essa retratação levou a OMS (Organização Mundial da Saúde) também a admitir seu erro e voltar atrás na proibição do uso da HCQ!”.
Bolsonaro: veto de recursos respeita LRF
A polêmica que cercou o veto do presidente Jair Bolsonaro a novos recursos que teriam como destino o ataque à epidemia do coronavírus, foi explicada pelo próprio presidente, na sua rede social do Twitter. A sanção colocaria o governo sob risco de descumprir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal): “o governo vetou a proposição de lei que repassava mais R$ 8,6 bilhões a estados e municípios para não cometer crime de responsabilidade fiscal. Em 28 de maio, foi sancionada lei de envio de R$ 60 bi para o combate ao Covid-19, além de créditos e ações do Ministério da Saúde”.
Prefeitos gaúchos preferem tutela do governador
A iniciativa do governador gaúcho Eduardo Leite em apostar na seriedade dos prefeitos, e assinar um decreto que dá mais autonomia aos municípios para abrandar restrições previstas no modelo de distanciamento controlado, foi criticada pelos próprios prefeitos. O presidente da Famurs, Eduardo Freire, revelou em entrevistas que não concorda com a mudança e teme que prefeitos poderiam cometer excessos na flexibilização.
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