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Saúde Paciente com varíola dos macacos relata mais de 200 lesões

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País tem a maior quantidade de infectados na América Latina e a terceira no mundo. (Foto: EBC)

Um jovem de 19 anos infectado com a varíola dos macacos tem mais de 200 lesões no corpo. Pela gravidade, ele está internado no Hospital Emílio Ribas, referência em infectologia, em São Paulo (SP).

O rapaz, que prefere não se identificar, disse que começou a ter dor de cabeça e febre dois dias antes das lesões aparecerem, mas acho que fosse uma gripe.

“Começou a aparecer uma [ferida] aqui na minha testa, no meu couro cabeludo, na minha mão. Aí quando espalhou pelo resto do corpo vi que era uma coisa mais séria e fui até o médico.”

Inicialmente, no atendimento, os médicos chegaram a desconfiar de catapora, já que ele nunca tinha tido a doença. Mas, como as lesões foram piorando e começaram a aparecer até no rosto, ele foi orientado a fazer o teste da varíola das macacos, o que confirmou o diagnóstico.

O jovem contou que seus dois irmãos, de 14 e 18 anos, também pegaram a doença.

“Meu irmão anda por aqui só, na cidade, e minha irmã também, estava em casa e não sai. A gente não tem ideia de onde pegou.” Os irmãos estão em casa com sintomas leves, e não precisaram de internação.

Treinamento 

A Secretaria Municipal da Saúde da capital paulista treinou mais de 3 mil diretores de escolas para que eles possam identificar os sintomas da varíola dos macacos nos alunos da rede de ensino.

O primeiro treinamento com os diretores foi online e contou com a participação de médicos, que deram explicações sobre a doença. Os profissionais da área da Saúde estão recebendo treinamentos semanais, segundo a pasta, e o foco agora está nas escolas por conta da volta às aulas.

Os primeiros casos desse surto mundial de varíola dos macacos fora de países africanos onde a doença era endêmica foram atribuídos a saunas gays e raves. Mas especialistas alertas quem a monkeypox não é uma doença exclusiva de um determinado grupo da sociedade. Longe disso.

A monkeypox é transmitida pelo contato com secreções, como gotículas, saliva, lesões, entre outras. Embora a maioria dos casos esteja associado a relação sexual, a varíola dos macacos não é uma infecção sexualmente transmissível propriamente dita. A transmissão pelo sêmen, por exemplo, ainda é alvo de investigação.

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