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Economia Paralisação na Controladoria-Geral da União e no Tesouro Nacional tem adesão de cerca de 850 servidores, diz sindicato

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Categorias pleiteiam programa de produtividade próprio e reclamam da morosidade nas negociações com o governo. (Foto: Divulgação)

O Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical) informou que auditores técnicos Federais de Finanças e Controle, que atuam na Controladoria-Geral da União (CGU) e no Tesouro Nacional, tiveram adesão numerosa ao ato de paralisação das atividades nessa terça-feira (5), no Dia Nacional de Protestos.

Segundo a entidade, ao menos 500 servidores da CGU (40% dos funcionários públicos da Controladoria em todo o País), e 350 servidores do Tesouro Nacional (45% do total nacional) aderiram à manifestação.

As categorias pleiteiam um programa de produtividade próprio e reclamam da morosidade nas negociações com o governo sobre um realinhamento remuneratório com as demais carreiras de Estado.

Na última quinta-feira (29), foi iniciado um movimento de operação-padrão e entrega de cargos, cujo formulário com manifestação de intenção de entrega de cargos já conta com mais de 600 subscritores.

Em Brasília, foram realizadas atividades pela manhã, na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e à tarde, na CGU. Cerca de 600 servidores marcaram presença nos atos para demonstrar insatisfação diante do silêncio do MGI sobre os pleitos, ao tempo em que crescem as assimetrias remuneratórias com carreiras de mesma importância, acentuando, inclusive, a evasão na carreira de Finanças e Controle.

O delegado sindical Djalma Peçanha Gomes, do Mato Grosso do Sul, estado que abriu a agenda de atividades, com ato realizado na segunda-feira (4), ressalta que este é um momento decisivo. “A mobilização dos servidores da carreira acontece em um momento importante para a carreira: a campanha salarial e de valorização dos quadros. E essa mobilização mostra a nossa força na busca do atendimento das reivindicações junto ao governo”, afirma. Na Regional, a adesão dos servidores foi próxima de 100%, a exemplo do experimentado também em outros Estados do País.

“Hoje demonstramos nossa insatisfação com o tratamento que temos recebido do governo, diante da sinalização de uma política de desvalorização, que pode levar inclusive à perda de quadros com décadas de experiência nas duas Casas”, afirma Caetano Rossato, delegado sindical de Santa Catarina.

Na mesma linha, Jonas Reis, da delegacia do Sindicato no Rio Grande do Norte, pondera: “Essa demonstração de descontentamento da carreira de Finanças e Controle é decorrente da desvalorização. Estamos perdendo Auditores para outras carreiras. Esse é um problema sério que exige medidas urgentes e eficazes contra a fuga de talentos”.

O presidente do Unacon Sindical, Rudinei Marques, disse na semana passada que enquanto há categorias equivalentes com acordos já firmados, a carreira de Finanças e Controle ainda não teve nenhuma devolutiva sobre a proposta apresentada na mesa de negociação específica.

Há uma apreensão entre os servidores de a carreira ser preterida em processo de reajuste salarial, o que motivou o movimento mais ostensivo. Os servidores já apresentaram a proposta de remuneração variável, em complemento ao subsídio, ao Ministério da Gestão em janeiro.

Auditores e técnicos federais de Finanças e Controle compõem a carreira. O grupo pede ao governo:

* realinhamento remuneratório com demais carreiras de Estado;

* implantação de um programa de produtividade próprio; e

* remuneração variável, em complemento ao subsídio.

Marques diz que a carreira foi “preterida” no processo de reajuste salarial e que, por isso, há “apreensão” entre os profissionais. “Das 3 carreiras estratégicas do Ministério da Fazenda – Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Receita Federal e Secretaria do Tesouro Nacional –, uma delas, a de Finanças e Controle, está completamente abandonada. Não dá pra aceitar”, declarou.

Em 16 de janeiro, a categoria apresentou as reivindicações ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos durante abertura da Mesa Específica da carreira de Finanças e Controle.

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