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Política Polícia Federal prende três empresários suspeitos de financiar acampamentos em Brasília

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Eles foram levados à sede da PF.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Eles foram levados à sede da PF. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Polícia Federal (PF) prendeu preventivamente, nesta quinta-feira (29), três empresários suspeitos de financiar os atos extremistas do dia 8 de janeiro de 2023.

Dois desses mandados foram cumpridos no Distrito Federal (DF). Os empresários Joveci Xavier Andrade e Adauto Mesquita, sócios de uma rede varejista no DF, responderão ao processo atrás das grades. As prisões preventivas foram feitas por volta de 6h45 desta quinta. Ambos foram levados à sede da PF, em Brasília.

Já o terceiro alvo da 25ª fase da Operação Lesa Pátria é do Estado de São Paulo. O empresário de Campinas (SP) Diogo Arthur Galvão gravou vídeos dentro dos prédios públicos na Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro e divulgou o pix para a caravana até Brasília. Ele já havia sido alvo de busca e apreensão.

Ao todo, são 34 mandados judiciais, sendo 24 mandados de busca e apreensão, três de prisão preventiva e sete de monitoramento com tornozeleira eletrônica, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

As ações da PF ocorreram nos Estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal.

Os alvos
Conforme a investigação, Adauto teria feito doações de R$ 1.300, de forma fracionada, ao acampamento em frente ao quartel-general do Exército. A apuração também aponta que os dois empresários do DF criaram um grupo de WhatsApp para arrecadar dinheiro para aluguel de lonas aos acampados em frente ao Exército.

Eles forneciam, semanalmente, alimentos e água para os acampados e também bancavam parte do pagamento pelos banheiros químicos instalados na Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília, ainda segundo a PF.

Os dois foram ouvidos na Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Legislativa do DF (CPI-DF), que investigou os atos antidemocráticos no ano passado.

O empresário Joveci Xavier de Andrade foi desmentido pelos deputados no início da sessão. Quando foi perguntado pelo presidente da CPI, deputado distrital Chico Vigilante (PT), se ele participou ou não dos atos, o empresário respondeu de maneira direta que não participou.

“Senhor presidente, falando também por mim, não pelo meu sócio, eu não participei. De nenhum ato.”

Logo em seguida, Chico Vigilante mostrou uma foto do depoente postada nas redes sociais durante a manifestação em que Joveci estava com a camisa do Brasil e com uma placa dizendo: “Supremo é o povo”.

Posteriormente, ele respondeu dizendo que entendeu “participar” de forma diferente. “Eu não entendi ‘participar’ como ir lá. Ir ao QG, eu fui umas três vezes. Entendi o participar de forma diferente”, explicou.

Já Adauto, também na CPI, confirmou que fez três doações “pequenas” para o acampamento. “Tive quatro doações pequenas que estão aqui, no meu extrato. Uma de R$ 100, de R$ 110 e outra de R$ 1 mil. Foram três”, disse o empresário. Ele negou ter pago um trio elétrico.

 

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https://www.osul.com.br/policia-federal-prende-tres-empresarios-suspeitos-de-financiar-acampamentos-em-brasilia/ Polícia Federal prende três empresários suspeitos de financiar acampamentos em Brasília 2024-02-29
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