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Saúde Positividade de testes para covid cai de 67,6% para 51,4% no Brasil

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Entre as pessoas infectadas no Rio Grande do Sul, 2.466.700 já se recuperaram da doença. (Foto: Reprodução)

Um novo levantamento do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) apontou que a positividade de testes para Covid-19 caiu no Brasil – de 67,6% para 51,4%, entre os dias 22 de janeiro e 12 de fevereiro. Os dados são coletados em parceria com os laboratórios privados Dasa, DB Molecular e CDL.

O ITpS alerta que, apesar da queda, a taxa segue elevada no País. No início de dezembro, o número estava abaixo de 2%.
O levantamento também aponta que não há crescimento da sublinhagem BA.2. Na última semana analisada (6 a 12 de fevereiro), dos 1.657 testes realizados, 853 deram positivo e 98,9% apontam para a sulinhagem BA.1 da ômicron.

“Por enquanto, a BA.2 não se disseminou de forma ampla, e é preciso monitorar o número de novos casos nas próximas semanas para verificar o seu comportamento”, diz o comunicado.

BA.2

A variante ômicron altamente transmissível é responsável por metade das infecções por Covid no mundo. Mas a ômicron é um termo abrangente para várias linhagens intimamente relacionadas ao SARS-Cov-2, sendo a mais comum a linhagem BA.1. Agora, mais países, principalmente na Ásia e na Europa, estão registrando um aumento de casos causados ​​pela BA.2.

A BA.2 às vezes é chamada de subvariante “furtiva”, porque não possui o marcador genético que os pesquisadores estavam usando para identificar rapidamente se uma infecção era um caso de ômicron “regular” (BA.1 ) ou de delta.

Tal como acontece com outras variantes, uma infecção por BA.2 pode ser detectada por testes PCR e antígeno, mas eles só indicam se o caso é positivo ou negativo para Covid – não conseguem distinguir as variantes. Para isso, são necessárias mais verificações.

A BA-2 parece ser mais transmissível do que as variantes anteriores, mas, felizmente, nenhum dado até o momento sugere que seja mais grave.

Então, quão preocupados devemos estar com essa variante emergente? Confira o que sabemos sobre ela.

À medida que os vírus se transformam em novas variantes, às vezes eles se dividem ou se ramificam em sub-linhagens. A variante delta, por exemplo, é composta por 200 subvariantes diferentes.

O mesmo movimento ocorreu com a ômicron, que inclui as linhagens BA.1, BA.2, BA.3 e B.1.1.529.

A BA.1 responde pela maioria dos casos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase 99% do DNA viral submetido ao banco de dados global GISAID (em 25 de janeiro de 2022) foi sequenciado como essa subvariante.

Não está claro onde ela se originou, mas a BA.1 foi detectada pela primeira vez em novembro, em sequências carregadas no banco de dados das Filipinas.

Mais transmissível

Um estudo com 8,5 mil famílias e 18 mil indivíduos conduzido pelo Instituto Estatal Serum da Dinamarca descobriu que BA.2 era “significativamente” mais transmissível do que BA.1. Ela infectou com mais facilidade indivíduos vacinados e com doses de reforço do que as variantes anteriores, segundo o estudo, embora as pessoas vacinadas tenham mostrado menos probabilidade de transmiti-la.

Outro estudo, do Reino Unido, também encontrou maior transmissibilidade para BA.2 em comparação com BA.1.

Mas uma avaliação preliminar não encontrou evidências de que as vacinas seriam menos eficazes contra doenças sintomáticas para qualquer uma das subvariantes.

Não há dados que sugiram que BA.2 leve a uma doença mais grave do que as subvariantes anteriores da ômicron.

“Observando outros países onde a BA.2 está agora ultrapassando a (BA.1), não estamos vendo nenhum aumento maior na hospitalização do que o esperado”, disse Boris Pavlin, da Equipe de Resposta à COVID-19 da OMS, na terça-feira (2/2).

Pavlin acrescentou que, mesmo que a BA.2 substitua a BA.1, isso pode ter pouco efeito na trajetória da pandemia e na forma de tratar as pessoas.

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