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Mundo Primeira-ministra da Suécia que ficou só oito horas no cargo terá uma segunda chance de formar seu governo

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Carta de renúncia de Magdalena será apresentada nesta quinta (15). (Foto: Reprodução)

A líder social-democrata sueca Magdalena Andersson, que renunciou horas depois de obter o apoio dos deputados para assumir como primeira-ministra, terá uma segunda chance de formar um governo, disse o presidente do Parlamento. Sem outro candidato óbvio, é altamente provável que ela vença uma segunda votação de confirmação, prevista para 29 de novembro.

A renúncia de Andersson, na última quarta-feira (24), foi motivada pela decisão dos Verdes de deixar sua coalizão de governo depois que o Orçamento para 2022 foi rejeitado pelos parlamentares, em votação que ocorreu logo após a eleição da social-democrata.

Embora eleita, ela não teve tempo nem mesmo de assumir formalmente o cargo no lugar do também social-democrata Stefan Löfven, que renunciou este mês após sete anos na chefia do governo.

“Minha intenção é, no final da tarde, nomear Magdalena Andersson para o cargo de primeira-ministra da Suécia”, disse o presidente do Parlamento, Andreas Norlen, a jornalistas.

Norlen afirmou que os eventos de quarta-feira foram “incompreensíveis” para o povo sueco e que as ações dos partidos prejudicaram a confiança no Parlamento, no sistema político e nos próprios políticos.

A reviravolta é resultado de um Parlamento fragmentado, onde nem os blocos de centro-esquerda nem de centro-direita conseguem formar um governo de maioria, em grande parte devido à ascensão do partido da extrema direita anti-imigração, os Democratas Suecos.

A nova primeira-ministra havia recebido 144 votos a favor e 174 deputados votaram contra seu nome, com 31 abstenções dos legisladores do Partido de Centro. Na Suécia, um candidato ao cargo de chefe de governo não precisa do apoio da maioria do Parlamento para ter seu nome aprovado; necessita apenas que a maioria (175) não vote contra seu nome.

Como seu antecessor, Andersson esperava governar como chefe de uma coalizão minoritária com os Verdes e com o Partido de Esquerda, tendo apoio também do Partido de Centro para a aprovação dos seus projetos. Mas o Partido do Centro se recusou a apoiar o orçamento por causa da presença do Partido de Esquerda no Gabinete.

Tanto os verdes quanto o Partido de Esquerda disseram que apoiarão a nova postulação da social-democrata, enquanto o Partido de Centro anunciou que irá se abster novamente, na prática abrindo caminho para a segunda confirmação da breve primeira-ministra.

Andersson vai agora tentar formar um governo de partido único e de minoria — seu partido tem 100 cadeiras no Parlamento, de um total de 349. A Suécia deve realizar eleições gerais em setembro do próximo ano. Embora o país seja considerado há muito tempo uma referência em igualdade de gênero, nunca teve uma mulher no comando do governo, ao contrário do restante dos países nórdicos (Dinamarca, Finlândia, Noruega e Islândia).

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