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Variedades Primeiro sinal sutil de demência pode aparecer 20 anos antes da doença se instalar

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O longo período silencioso da doença cria uma janela valiosa para diagnóstico precoce e intervenções preventivas. (Foto: Reprodução)

Pesquisadores descobriram que os primeiros sinais da demência podem surgir até 20 anos antes dos sintomas clássicos, como perda de memória e dificuldades de linguagem. Entre os indícios mais precoces estão problemas de orientação espacial, como dificuldade para se localizar, interpretar mapas ou até manter distância adequada de outras pessoas.

De acordo com um estudo do Instituto Allen de Ciência do Cérebro, em Seattle, a demência se desenvolve em duas fases distintas. A primeira, conhecida como fase furtiva, provoca danos sutis e silenciosos em grupos específicos de neurônios, especialmente na região do cérebro responsável pela navegação e percepção espacial. Esse processo pode ocorrer décadas antes do surgimento dos sintomas tradicionais.

Segundo os pesquisadores, perder-se com frequência ou apresentar dificuldade em se orientar pode ser um dos primeiros sinais da doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência.

Ainda de acordo com os especialistas, o longo período silencioso da doença cria uma janela valiosa para diagnóstico precoce e intervenções preventivas.

Na segunda fase da doença, há um acúmulo das proteínas tau e amiloide, que formam placas e emaranhados no cérebro. Esse processo leva à degeneração neuronal generalizada, resultando nos sintomas cognitivos mais conhecidos, como: perda de memória; dificuldade de raciocínio; problemas de linguagem; déficits de atenção.

O estudo analisou cérebros de 84 doadores diagnosticados com Alzheimer e utilizou ferramentas de inteligência artificial para mapear a distribuição dessas proteínas. Mesmo em cérebros com níveis baixos de tau e amiloide, os cientistas já observaram a perda de neurônios cruciais.

Fatores de risco: síndrome metabólica e demência precoce

Além dos fatores genéticos, um estudo recente da Coreia do Sul identificou uma ligação entre a síndrome metabólica e o risco elevado de demência de início precoce. Portadores dessa síndrome apresentam um risco 24% maior de desenvolver a doença. O risco aumenta ainda mais, até 70%, em pessoas que apresentam os cinco critérios da síndrome metabólica: gordura abdominal; pressão alta; glicemia elevada; triglicerídeos altos; baixos níveis de colesterol HDL (colesterol bom).

Embora a explicação biológica ainda esteja em estudo, condições como obesidade, hipertensão e diabetes já são conhecidas por impactar negativamente a saúde cerebral.

Detecção precoce é essencial

Os avanços científicos indicam que identificar os sinais precoces, especialmente os problemas de orientação espacial, pode ser fundamental para desenvolver tratamentos capazes de proteger os neurônios mais vulneráveis e retardar a progressão da doença.

A expectativa dos especialistas é que, com tecnologias de triagem mais acessíveis, seja possível oferecer intervenções preventivas e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes antes que os sintomas mais graves se instalem.

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