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Economia Produção da Petrobras recua em março com menor participação do pré-sal

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Expectativa é de que mais 5 plataformas de petróleo entrem em operação no próximo ano. (Foto: André Ribeiro/Agência Petrobras)

A Petrobras deixou para trás em março a alta de produção de petróleo e gás registrada em fevereiro e voltou aos patamares de janeiro, segundo dados preliminares da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Com isso, a produção total do País foi afetada, caindo 4,7% no mês passado, para 3,986 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), perdendo novamente a marca de 4 milhões de boe/d.

A produção média da Petrobras em março foi de 2,670 milhões de boe/d, de acordo com a ANP, queda de 3,2% contra fevereiro. A produção de petróleo ficou em 2 milhões de barris por dia (bpd) e 95,9 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d), quedas de 3,3% nos dois casos. No próximo 3 de maio, a estatal vai divulgar o relatório de produção referente ao primeiro trimestre do ano.

Segundo dados da ANP, a companhia fechou o período com produção média de 2,7 milhões de boe/d, queda de 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior (2,8 milhões de boe/d).

Pré-sal

A participação da produção do pré-sal recuou em março, depois de ter batido recorde em fevereiro com 2,566 milhões de bpd de petróleo e de 111,5 milhões de m3/d de gás natural, que valeu à região uma participação também recorde de 78,1% no total produzido no País. Já no mês passado, a produção do pré-sal despencou 8%, para 3,007 milhões de boe/d, sendo 2,363 milhões de bpd de petróleo, queda de 7,91% contra fevereiro, e 102,4 milhões de m3/d de gás natural, menos 8,18% na mesma comparação.

A participação da produção do pré-sal em março, no total de petróleo e gás natural produzido no País, caiu para 75,4%.

Condutas abusivas

Em outra frente, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse na semana passada que pretende rever a posição da empresa em relação ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo ele, a petrolífera vai se defender das acusações de condutas abusivas nos mercados de óleo e gás.

“Nós vamos atuar [de forma] diferente em relação ao Cade do que o governo anterior fazia. Nós respeitamos as alegações do Cade, mas temos que nos defender, tanto no caso dos combustíveis, que obrigava a vender refinarias, a nosso ver, indevidamente, sem defesa à altura que o caso merecia, como na questão do gás. Nós vamos argumentar, trabalhar dentro dos canais oficiais normais, trabalhar com o Cade para remediar essa situação”, disse em entrevista coletiva em evento na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Em 2019, a Petrobras assinou com o Cade um termo de Compromisso de Cessação em que foi estabelecida a venda de oito das 13 refinarias que a empresa tinha, que correspondiam a metade da capacidade de refino da petrolífera. O acordo foi uma proposta para encerrar uma investigação do órgão regulador sobre possível prática de abuso de posição dominante pela Petrobras no segmento de refino.

A Petrobras também assinou um acordo semelhante no ramo de gás natural, com o compromisso de se desfazer de ativos, incluindo a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil. No entanto, a empresa ainda mantém controle do gasoduto, e esse é um dos pontos que Prates disse que pretende rever junto ao Cade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e da Agência Brasil.

 

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https://www.osul.com.br/producao-da-petrobras-recua-em-marco-com-menor-participacao-do-pre-sal/ Produção da Petrobras recua em março com menor participação do pré-sal 2023-04-22
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