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Mundo Quem é a Hillary Clinton que a imprensa não mostra?

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O artista Lushsux pintou uma burca por cima do retrato que havia feito da candidata à presidência dos EUA Hillary Clinton usando um biquíni. Autoridades de Melbourne (Austrália) ameaçavam multar e processar o dono do prédio onde estava a obra. (Foto: Reprodução)

Quanto mais se publica reportagens sobre Hillary Clinton, mais fica difícil descobrir quem é, o que pensa e os riscos de uma eventual presidência dos Estados Unidos sob o seu comando. Porque tratar da candidata do Partido Democrata é quase sempre um pretexto para demonizar Donald Trump e atacar a parcela da sociedade americana que se vê representada no discurso dele. Não é preciso, portanto, defender Trump para considerar Hillary uma candidata ideologica e politicamente perigosa. No âmbito político, as relações de Hillary e de seu marido Bill com os banqueiros de Wall Street são suficientes para que ela e seu futuro governo sejam colocados sob suspeita.

Em 2013, Hillary recebeu 3,15 milhões de dólares por palestras contratadas por bancos como UBS, Goldman Sachs, Deutsche Bank e Morgan Stanley. Ela, inclusive, passou a ganhar mais do que o marido. Um exemplo: O Goldman Sachs pagou 200 mil dólares para Bill por palestra em junho de 2013 e 225 mil dólares para Hillary em outubro do mesmo ano. O problema é que, oito meses antes de ter recebido o pagamento, Hillary ainda era secretária de Estado, o cargo mais importante da administração depois do presidente. No total, Hillary recebeu cerca de 10 milhões de dólares por ano por palestras proferidas em 2013 e em 2014.

Além disso, no período em que Hillary foi secretária de Estado, Bill Clinton recebeu 48 milhões de dólares de entidades com negócios nos EUA ou com interesses políticos no país.
O enriquecimento do casal é algo impressionante mesmo para os padrões americanos pois, prosperidade assim, só se vê em empreendedores, criadores, executivos, enfim, em profissionais que atuam na iniciativa privada. Hillary já havia admitido, inclusive, que o casal estava endividado em 2000 quando o marido deixou o governo. Em um período de 15 anos, porém, construíram uma fortuna de 200 milhões de dólares.

Hillary é a candidata dos “moderados” e dos que veem em Trump um perigo ainda maior do que ela. O conservador P. J. O’Rourke declarou que ela era “a segunda pior coisa que poderia acontecer aos Estados Unidos. Ela está, porém, em segundo lugar e muito atrás (de Trump). Ela está absolutamente equivocada acerca de tudo, mas dentro dos parâmetros normais”. Hillary seria, então, a alternativa mais sensata frente a Trump.

Não há qualquer problema em considerar Trump, que nunca foi conservador nem pertencia ao Partido Republicano, uma escolha de alto risco. E a cada dia sabemos mais um pouco quem ele é – apesar do trabalho da imprensa ao preferir destruir sua reputação em vez de apontar seus muitos problemas como candidato e as suas posições políticas anticonservadoras claramente alinhadas com as do governo Obama. No entanto, o ponto tão ou mais grave é desconsiderar o perigo representado por Hillary. Porque, com a ajuda da imprensa, a cada dia sabemos menos quem ela é e o tamanho do estrago que ela pode causar – e não só nos Estados Unidos. (Bruno Garschagen/AG)

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