Sexta-feira, 25 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 3 de agosto de 2018
Música e teatro circenses, além de uma intervenção artística, são as próximas atividades que serão realizadas na Rua da Cultura da PUCRS. Gratuitos e abertas ao público, os espetáculos ocorrem entre os dias 7 e 9 de agosto, a partir das 18h30min. A Rua da Cultura fica entre a Biblioteca Central e o Prédio 5 dentro do Campus da Universidade (Av. Ipiranga, 6681).
Cooperativa de Artistas Teatrais Oigalê. (Foto: divulgação)
No dia 7 de agosto, acontece o Circo de Horrores e Maravilhas. Concebida pela Cooperativa de Artistas Teatrais – Oigalê, a peça faz uma crítica aos circos do século passado, que exibiam pessoas “diferentes” como objetos de diversão. O espetáculo reflete sobre a exclusão de uma forma divertida e poética. A barbada, a gigante, as siamesas, são algumas das atrações dos antigos circos que descortinam suas histórias. Na peça, essas mulheres evidenciam a superação de dificuldades frequentemente vividas por aqueles que não se enquadram nos padrões de normalidade impostos pela sociedade.
Na sequência, no dia 8, ocorre uma intervenção artística surpresa, a qual o Instituto de Cultura da PUCRS preparou um evento interativo para a comunidade. Já no dia 9 ocorre a apresentação da Bandinha Di Dá Dó, composta pelos palhaços Cotoco, Teimoso Teimosia, Invisível e Zé Docinho. O repertório tem composições próprias inspiradas na música cigana, na world music e no rock’n’roll. O disco It’s a Clown Music foi indicado para o Prêmio Açorianos 2013 como Melhor Álbum Pop, Melhor Instrumentalista (Mauro Bruzza) e Melhor Capa de Design Gráfico.
Estrutura da Rua da Cultura
Com 84 metros de extensão, a Rua da Cultura possui um palco para apresentações, com uma arquibancada com capacidade para 250 pessoas, além de um deque de madeira com vista panorâmica.
Integrada à natureza, o espaço oferta ao público a possibilidade de colher frutas e vegetais em árvores frutíferas, como bergamoteira e pomar; bem como uma horta com chás e temperos. Outras comodidades oferecidas são chimarródromo, redes para repouso e bicicletário.
As inspirações para a obra são de universidades estrangeiras, principalmente das Universidades Livre de Berlim, de Harvard, de Barcelona, de Laval (Québec) e Massachusetts Institute of Technology (Boston). O piso de madeira do deque foi inspirado no piso da Barceloneta, praia de Barcelona, na Espanha. O material do piso é resistente e não esquenta em dias mais quentes.