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Por Redação O Sul | 23 de setembro de 2020
A Justiça do Rio não conseguiu intimar a deputada federal Flordelis do Santos de Souza sobre a decisão determinando que ela seja monitorada por tornozeleira eletrônica. Segundo informações do processo, um oficial de Justiça foi até a casa da parlamentar na terça-feira (22), em Pendotiba, Niterói, mas ela não estava no local.
A juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, determinou então que Flordelis seja intimada da decisão em Brasília, no Distrito Federal. Na terça, Flordelis estava em seu apartamento funcional na capital federal, onde foi ouvida pelo corregedor da Câmara dos Deputados em processo disciplinar aberto contra ela. A parlamentar é acusada de ser mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo.
A decisão para que Flordelis use tornozeleira eletrônica e fique em recolhimento domiciliar noturno (das 23h às 6h) foi dado por Nearis na última sexta-feira (18). A magistrada determinou que a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio seja intimada para colocação da tornozeleira com urgência, mas a pasta informou que Flordelis é quem deve se apresentar para a instalação do equipamento.
No entanto, na decisão judicial de sexta e no mandado de intimação de Flordelis não consta o prazo para a deputada se apresentar à Seap e instalar a tornozeleira. A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça informou que isso deve acontecer 48 horas após a intimação da deputada, mas não esclareceu onde consta tal prazo.