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Política Senado expõe divisão dos partidos de Bolsonaro e de Lula para ampliar o número de deputados federais

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Parlamentares de Estados que perderiam vagas na Câmara votaram a favor de proposta. (Foto: Jonas Pereira/Agência Senado)

A proposta de aumento da quantidade de membros da Câmara dos Deputados, aprovada na quarta-feira (25) pelo Senado, dividiu partidos como PT, PL, União Brasil e PP e expôs o caráter regional levado em conta pelos senadores ao avaliar o tema.

As bancadas de MDB e PSD deram maior apoio à proposta. Nenhum partido como mais de um senador foi 100% contra o projeto.

No PT, sigla de Lula, 5 dos 9 congressistas deram aval ao aumento de deputados federais e 4 foram contra. No PL de Jair Bolsonaro, de um total de 14 senadores, 7 foram contra, 6 foram a favor e 1 não votou.

Oito dos 11 senadores do MDB votaram favoravelmente à proposta: Alessandro Vieira (SE), Eduardo Braga (AM), Fernando Farias (AL), Giordano (SP), Jader Barbalho (PA), Marcelo Castro (PI), Renan Calheiros (AL) e Veneziano Vital do Rêgo (PB).

No PSD, a proposta recebeu aval de 9 dos 14 representantes no Senado: Eliziane Gama (MA), Irajá (TO), Jussara Lima (PI), Lucas Barreto (AP), Omar Aziz (AM), Otto Alencar (BA), Rodrigo Pacheco (MG), Sérgio Petecão (AC) e Vanderlan Cardoso (GO).

No caso de União Brasil e Republicanos, o primeiro registrou 4 votos contra de um total de 7 senadores, e o segundo teve 3 congressistas rejeitando a proposta, de um total de 4.

Foram oito as bancadas estaduais que deram 100% de seus votos: Alagoas, Paraíba e Piauí — que perderiam deputados se não fosse aprovado o projeto —, além de Amapá, Maranhão, Pará, Sergipe e Tocantins.

Do outro lado, oito unidades federativas foram completamente contra a proposta: Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Roraima e Rio Grande do Sul.

Segundo pesquisa Datafolha, 76% dos brasileiros são contra mais membros no Legislativo.

Diante da impopularidade da proposta, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), em tentativa de reduzir o desgaste político, incorporou ao texto emenda proibindo aumento de despesa ligado à criação das novas cadeiras. A Câmara deu para essa restrição ainda na noite de quarta.

Segundo a própria Câmara, os custos adicionais seriam estimados em R$ 65 milhões com as novas vagas. O valor inclui salários, benefícios e estrutura para os novos congressistas. Ainda, a medida deve produzir efeito cascata nas Assembleias, já que a Constituição vincula o aumento de deputados estaduais ao de federais.

A redistribuição de vagas foi exigida pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a partir de um pedido do Pará para evitar que estados cuja população cresceu nos últimos anos ficassem sub-representados. Se o Congresso Nacional não aprovasse a readequação até 30 de junho, o próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral) faria isso.

Ao optar por apenas acrescentar novas vagas, o Legislativo brasileiro fica mais desproporcional do que se se aplicasse a fórmula de atualização prevista no mesmo projeto, tomando por base a população indicada no Censo de 2022. (Com informações da Folha de S.Paulo)

 

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