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Por Redação O Sul | 13 de janeiro de 2017
Única mulher entre os cinco sobreviventes da queda do avião da Chapecoense que em novembro matou 71 pessoas na Colômbia, a auxiliar de voo boliviana Ximena Suárez Otterburg relatou estar sendo alvo de cobrança pela clínica onde ficou internada próximo a Medellín após o acidente.
Ela acusa a seguradora contratada pela empresa aérea LaMia, da Bolívia, de estar agindo com “má vontade” e insensibilidade ao lhe apresentar a suposta conta, de 13 mil dólares. O seu advogado pretende acionar a Justiça contra a seguradora, que não estaria fazendo a sua parte, inclusive em relação a outras vítimas da tragédia.
Ximena, de 27 anos, sofreu fraturas em várias partes do corpo e chegou a ficar na UTI, mas se recupera em Santa Cruz de La Sierra, onde vive com os pais. Ela tem uma filha de 7 anos que sofre da Síndrome de Rett, uma rara doença neurológica.