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Notícias Supremo retoma atividades nesta terça. Ação que pode descriminalizar porte de drogas será analisada na quarta. Na quinta, Cristiano Zanin, indicado de Lula, toma posse no cargo de ministro

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Aplicação da tese da "legítima defesa da honra" em casos de feminicídio será um dos temas julgados. (Foto: STF)

Após um mês de recesso, o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma as atividades a partir da próxima terça-feira (1º), com a previsão de julgamentos de temas de grande repercussão social, a posse de um novo ministro e a sucessão na presidência da Corte, marcada para o fim de setembro.

Entre os temas que devem ser analisados ainda em agosto no plenário da Corte, estão:

– A validade da figura do juiz de garantias nos processos penais;
– Aplicação da tese da “legítima defesa da honra” em tribunais do júri, nos casos de feminicídio;
– Se o porte de drogas para consumo próprio pode ser considerado crime

Além disso, a Corte vai realizar a cerimônia de posse do ministro Cristiano Zanin, o primeiro indicado pelo presidente Lula neste terceiro mandato presidencial. O evento está marcado para o dia 3 de agosto.

Zanin foi indicado por Lula no dia 1º de junho. O advogado passou por sabatina e foi aprovado no Senado no dia 21 de junho. Ele vai ocupar a cadeira deixada pelo ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou em abril.

Aposentadoria

O Supremo terá ainda neste segundo semestre a eleição para a presidência do tribunal, já que a ministra Rosa Weber deverá deixar o cargo e a Corte no fim de setembro.

Em outubro, ela completa 75 anos, a idade limite para que os ministros exerçam suas funções – uma vez alcançada, a Constituição prevê a aposentadoria compulsória para os magistrados. Com isso, Lula fará a segunda indicação para o STF neste ano.

Em julgamento

Na primeira semana da volta do recesso, o Supremo terá três sessões de plenário – na terça, quarta e quinta-feira. Geralmente, a Corte realiza sessões de plenário às quartas e quintas. Na sessão de terça, estão previstos os julgamentos dos seguintes processos:

Legítima defesa da honra: conclusão do julgamento da ação que questiona a possibilidade de se aplicar a tese da “legítima defesa da honra” em julgamentos de feminicídio em tribunais do júri. Já há maioria para tornar o uso da tese inconstitucional. A tese era utilizada em casos de agressões ou feminicídios para justificar o comportamento do acusado em casos, por exemplo, de adultério, na qual se sustentava que a honra do agressor havia sido supostamente ferida. Faltam os votos das ministras Cármen Lúcia e Rosa Weber.

Anulação de decisão do júri: os ministros também devem analisar se é possível anular um veredicto do tribunal do Júri, sob alegação de ser a decisão contraria às provas dos autos.
Na quarta-feira (2), o STF tem os seguintes destaques:

Porte de drogas para consumo próprio: os ministros podem retomar o julgamento do recurso que discute se é crime o porte de drogas para o consumo pessoal

Lei de Tocantins que cria cadastro de usuários de drogas: a ação contesta uma lei de Tocantins que prevê a criação de um cadastro de usuários e dependentes de drogas. A legislação foi questionada pela Procuradoria-Geral da República, que afirmou que o banco de dados funciona, na prática, como um cadastro de antecedentes e pode violar princípios como o da dignidade da pessoa humana, os direitos à intimidade e à vida privada, bem como o devido processo legal e a presunção de inocência.

Novo ministro

No dia 3 de agosto, a sessão será dedicada à posse do ministro Cristiano Zanin. A cerimônia será presidida pela ministra Rosa Weber e deverá ter a presença de autoridades de outros Poderes, como o presidente Lula e os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O novo ministro herdará 530 processos do gabinete de Lewandowski, assumindo a relatoria de casos como a validade de regras da Lei das Estatais sobre nomeação de conselheiros e diretores; validade de decreto do presidente Lula que restabelece as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins, que haviam sido reduzidas à metade; investigações sobre supostos desvios do chamado “orçamento secreto”; omissões do governo Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia de Covid.

Se mantidas as regras atuais, Zanin poderá ocupar o cargo de ministro do STF até completar 75 anos. Ou seja, se resolver se aposentar com a idade máxima prevista por lei, Zanin ficará na Corte por 28 anos.

tags: Política

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